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1-10
Duas
gerações de cristãos haviam esperado a vinda eminente de Jesus, e isso os
ajudava a serem mais comprometidos na própria fé. Diante da demora os falsos
mestres semeiam a dúvida, dizendo que tudo continua como antes. A isso o autor
responde, mostrando que Deus não mede o tempo como nós; e, de outro lado, que o
tempo se torna longo para ser como sinal de que Deus está dando a todos
oportunidade de conversão. Quanto ao fim do mundo, ninguém sabe quando
acontecerá. É preciso vigiar, pois “esse dia chegará como um ladrão”.
11-16
Assim
como Deus espera pacientemente que os pecadores se convertam antes do
julgamento final, do mesmo modo os que se convertem aceleram a vinda da
plenitude do Reino. Não se fala propriamente de fim do mundo, mas de uma
transformação em “novos céus e nova terra”: a humanidade renovada, onde se
realizará nova ordem com justiça.
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