quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Gálatas

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19-24
No mundo greco-romano, o pedagogo era um escravo severo, que tinha como tarefa vigiar, admoestar e castigar o comportamento das crianças de uma família. Esse foi o papel da Lei: mostrar a incapacidade do homem salvar-se, dar-lhe consciência dos seus pecados e mantê-lo na espectativa da realização da promessa, a fim de ser liberto da própria Lei.
4
1-11
Paulo coloca no mesmo plano os ritos judaicos. Se os gálatas se submeterem aos costumes judaicos, estarão vivendo a mesma vida pagã de outrora, submissos e escravos de outras criaturas. O homem de fé deve depender unicamente do seu Criador, de quem se tornou filho, graças a Cristo. Cf. nota em Rm 8, 14-17.
5
13-15
A vida cristã é um chamado para a liberdade. Esta, porém, não deve ser confundida com libertinagem, não deve ser confundida com libertinagem, que é buscar e colocar tudo a serviço de si mesmo. A verdadeira liberdade leva o homem a cresçer no amor e no dom de si, para colocar-se a serviço dos outros. Como os sinóticos (cf. Mc 12, 31), Paulo resume a Lei no mandamento de Lv 19,18: quem ama o próximo, realiza a vontade de Deus.
16-18
As expressões "segundo o Espírito" e "segundo os instintos egoístas" (lit.: carne) não sesignam duas partes do homem, e sem duas orientações diferentes de comportamento: ""segundo o Espírito" é a orientação do amor, que leva o homem a servir o outro; "segundo , que leva o homem a servir a sim mesmo.

6
11-18

Paulo acusa os pregadores judaizantes de orgulho, covardia e falsidade. De fato, eles visam a glória pessoal, fogem a perseguição e, embora preguem a Lei, eles próprios não ,a praticam. Paulo, porém, mesmo perseguindo, se gloria apenas na cruz de Cristo, porque é dela que nasceu a nova criação, diante da qual ser ou não ser circuncidado é algo que já não tem importância.

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