1
3-8
A trilogia fé-amor-esperança define a vida cristã na sua base, na sua
concretização prática e no seu dinamismo histórico. A vida cristã nasce dos
compromisso de fé em Jesus Cristo, que significa aceitar a vida e ação de Jesus
e continuá-las entre os homens. O amor é a realização prática desse testemunho,
através da partilha dos bens e da fraternidade, que concretizam o Reino de Deus
no dia-a-dia da história. A esperança é o dinamismo que nasce do amor,
alimentando a vida cristã, voltada para o futuro do Reino de Deus, isto é, para
a realização plena da vida.
13-20
Para animar os colossenses a permanecerem firmes na fé, Paulo cita um
hino cristão, provavelmente usado na cerimônia batismal, que canta a grandeza
de Cristo. Paulo se serve desse hino para criticar qualquer doutrina que
apresente como necessárias outras mediações salvíficas, além da de Cristo.
Cristo é o único mediador entre Deus e a criação, e só ele, mediante a cruz, é
capaz de reconciliar Deus com as criaturas submetidas ao pecado.
24-29
Paulo se alegra porque o seu sofrimento confirma que ele está anunciando o verdadeiro Evangelho (cf. Mc 13, 5-10). O cerne da missão do Apóstolo é mistério do projeto de Deus: Deus quer que também os pagãos participem da redenção realizada mediante Cristo. A conversão dos colossenses, que antes eram pagãos, manifesta visivelmente esse projeto de Deus.
24-29
Paulo se alegra porque o seu sofrimento confirma que ele está anunciando o verdadeiro Evangelho (cf. Mc 13, 5-10). O cerne da missão do Apóstolo é mistério do projeto de Deus: Deus quer que também os pagãos participem da redenção realizada mediante Cristo. A conversão dos colossenses, que antes eram pagãos, manifesta visivelmente esse projeto de Deus.
3
1-4:
Paulo não despreza as
realidades terrestres. “Procurar as coisas do alto” significa descobrir a vida
nova revelada em Jesus Cristo. O cristão já participa da vida que Jesus vive no
mistério de Deus. Essa participação deve crescer e concretizar-se cada vez mais
na história; quando Jesus estiver plenamente manifesto através do testemunho
dos cristãos, então essa participação também se tornará completamente manifesta.
Estes, conhecendo a vida de Cristo, são capazes de discernir e criticar tudo o
que não conduz à plena realização humana.
5-17
Através do batismo, os cristãos passam por uma
transformação radical: deixam de pertencer à velha humanidade corrompida (homem
velho) e começam a pertencer à nova humanidade (homem novo), que é a criação
realizada em Cristo, o novo Adão, imagem de Deus (1,15). Na comunidade cristã,
semente da nova humanidade, não se admitem distinções de raça, religião,
cultura ou classe social: todos são iguais e participam igualmente da vida de
Cristo. A transformação é coisa prática: deixar as ações que visam
egoisticamente aos próprios interesses, em troca de ações a serviço de
reconciliação mútua e do bem comum.
3,18-4,1
Paulo aplica às
relações humanas o princípio enunciado no v. 17: fazer tudo “em nome do Senhor
Jesus”. Note-se que ele prega uma única moral a todos (homem, mulher, crianças,
adultos, senhores e escravos): todos devem ser leais e respeitosos com os
outros. Embora Paulo não se afaste do modo de pensar da sua época, sua proposta
é um passo para que se reconheça a igualdade de direitos entre os homens e para
que aconteçam importantes transformações sociais.
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