4
7-15
A vida de Paulo parece frustração e fracasso diante do êxito que os novos mestres da doutrina conseguem. O prestígio fácil, porém, não é sinal de Evangelho autêntico. Este provoca sempre conflitos e perseguições, fazendo que a testemunha participe do caminho de Jesus em direção à morte e à ressurreição. E um primeiro aspecto dessa ressurreição já se manifesta no testemunho vivo da comunidade, que foi gerada pelo testemunho do apóstolo, cuja fraqueza humana se torna instrumento da força de Deus.
4,16-5,10
7-15
A vida de Paulo parece frustração e fracasso diante do êxito que os novos mestres da doutrina conseguem. O prestígio fácil, porém, não é sinal de Evangelho autêntico. Este provoca sempre conflitos e perseguições, fazendo que a testemunha participe do caminho de Jesus em direção à morte e à ressurreição. E um primeiro aspecto dessa ressurreição já se manifesta no testemunho vivo da comunidade, que foi gerada pelo testemunho do apóstolo, cuja fraqueza humana se torna instrumento da força de Deus.
4,16-5,10
Para quem não tem fé, a morte é o fim de tudo. Mas para
quem está comprometido na fé e segue a Jesus, a morte é passagem para a dimensão definitiva da vida. Nosso
corpo mortal se desgasta e desfaz na vida terrestre; mas, através da
ressurreição, Deus leva o nosso ser à vida plena. Paulo emprega uma imagem
muito familiar no Oriente: quando continua a caminhada, os nômades no deserto
desmontam a tenda do acampamento porque o deserto não é sua moradia estável. O
mesmo acontece conosco: este mundo é o lugar onde vivemos e construímos a nossa
história, cujo fim é a comunhão e participação na vida divina.
5,14-6,2
Os inimigos de Paulo dizem que ele não é apóstolo porque
não foi testemunha ocular da vida terrestre de Jesus, nem lhe conheceu as
palavras e atos. Por isso, não pode ser testemunha do Evangelho. No entanto, o
Apóstolo mostra que o Evangelho não é simples história de Jesus, e sim o
anúncio de sua morte e ressurreição, que
restaura a condição humana, vence a alienação causada pelo pecado e inaugura
nova era. A cruz de Jesus anuncia o fim da inimizade com Deus e inaugura a era
da reconciliação universal. Enquanto esperamos o dia da ressurreição, Deus
escolheu apóstolos para exercer o ministério da reconciliação. Por meio deles,
o Senhor Jesus continua sua atividade na terra e convoca todos os homens:
“reconciliem-se com Deus”.
12
7-10
Não se sabe ao certo ao que Paulo se refere quando fala
de “espinho na carne.” Trata-se talvez de alguma doença que multiplica as
dificuldades de sua vida apostólica. Ele experimenta um paradoxo: é na sua
fraqueza que se manifesta a força de Deus.
12,19-13,4
As agitações na comunidade agravam o relaxamento que Paulo já lamentara na primeira carta. Agora ele está resolvido a punir os culpados teimosos aplicando as medidas que são comuns em outras igrejas (cf. Mt 18,16).
12,19-13,4
As agitações na comunidade agravam o relaxamento que Paulo já lamentara na primeira carta. Agora ele está resolvido a punir os culpados teimosos aplicando as medidas que são comuns em outras igrejas (cf. Mt 18,16).
13
5-10
O essencial é que os coríntios se convertam. Depois
disso, a ameaça de intervenção com autoridade será apenas uma vaga lembrança.
Se eles se converterem, Paulo não terá
como usar o seu poder. Os coríntios parecerão fortes, e Paulo fraco e derrotado, porque os
adversários continuarão a dizer que as ameaças dele são puramente verbais. No
entanto, ele não busca vitória nem sucesso pessoal; prefere a última hipótese,
humilhante para ele, mas gloriosa para os fiéis.
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