1
18-25
Jesus não é apenas filho
da história dos homens. É o próprio filho de Deus, o Deus que está conosco. Ele
inicia nova história, em que os homens serão salvos (Jesus = Deus salva) de
tudo que o diminui ou destrói a vida e a liberdade (os pecados).
2
1-12
Jesus é o Rei Salvador
prometido pelas Escrituras. Sua vinda, porém desperta reações diferentes.
Aqueles que conhecem as Escrituras, em vez de se alegrarem com a realização das
promessas, ficam alarmados, vendo em Jesus uma séria ameaça para o seu próprio
modo de viver. Outros, apenas guiados por um sinal, procuram Jesus e o acolhem
como Rei Salvador. Não basta saber quem
é o Messias; é preciso seguir os sinais da história que nos encaminham para conhecê-lo.
A cena mostra o destino de Jesus: rejeitado de morto pelas autoridades do seu
próprio povo, é aceito pelos pagãos.
13-23
O lugar da Terra Prometida
tornou-se novo Egito, lugar de opressão. Mateus apresenta o significado da vida
e ação de Jesus: ele será o novo Moisés. Vai liderar o processo de libertação
das estruturas que oprimem e escravizam, simbolizadas pela Judéia e Jerusalém.
A Galiléia, terra dos pagãos, será o ponto de partida para esse novo êxodo que
Jesus realiza através do seu ensinamento e atividade.
3
1-12
João Batista convida a uma mudança radical de vida, porque já se aproxima o Reino, que vai transformar radicalmente as relações entre os homens. É o tempo do julgamento, e nada adianta ter fé teórica, pois o julgamento se baseará nas opções e atitudes concretas que cada um assume. Os fariseus, com a falsa segurança de suas observâncias religiosas, e os saduceus, com suas intrigas políticas para conservar o poder, pertencem à estrutura que vai ser superada pelo Reino.
13-17
Neste Evangelho, as primeiras palavras de Jesus apresentam o programa e toda a sua vida e ação: cumprir toda a justiça, isto é, realizar plenamente a vontade de Deus e seu projeto salvador.
Cf. também nota em Mc 1, 9-11.
4
1-11
Cf. nota em Mc 1,12-13. Mateus pormenoriza, salientando três tentações. Nelas, Jesus é tentado de falsificar a própria missão, realizando uma atividade que só busque satisfazer às necessidades imediatas, buscar o prestígio e ambicionar o poder e as riquezas. Jesus, porém, resiste a essas tentações. Seu projeto de justiça é transformar a essas estruturas segundo a vontade de Deus (palavra que sai da boca de Deus), não pondo Deus a seu próprio serviço ou interesse (Não tente o Senhor seu Deus), e não absolutizando coisas que geram opressão e exploração sobre os homens, criando ídolos (Você adorará ao Senhor seu Deus...).
12-25
Jesus começa sua atividade na Galiléia, região distante do centro econômico, político e religioso do seu país. A esperança da Salvação se inicia justamente numa região da qual nada se espera.
A pregação de Jesus tem a mesma radicalidade que a de João Batista: é precisos total mudança de vida, porque o Reino do Céu está próximo.
3
1-12
João Batista convida a uma mudança radical de vida, porque já se aproxima o Reino, que vai transformar radicalmente as relações entre os homens. É o tempo do julgamento, e nada adianta ter fé teórica, pois o julgamento se baseará nas opções e atitudes concretas que cada um assume. Os fariseus, com a falsa segurança de suas observâncias religiosas, e os saduceus, com suas intrigas políticas para conservar o poder, pertencem à estrutura que vai ser superada pelo Reino.
13-17
Neste Evangelho, as primeiras palavras de Jesus apresentam o programa e toda a sua vida e ação: cumprir toda a justiça, isto é, realizar plenamente a vontade de Deus e seu projeto salvador.
Cf. também nota em Mc 1, 9-11.
4
1-11
Cf. nota em Mc 1,12-13. Mateus pormenoriza, salientando três tentações. Nelas, Jesus é tentado de falsificar a própria missão, realizando uma atividade que só busque satisfazer às necessidades imediatas, buscar o prestígio e ambicionar o poder e as riquezas. Jesus, porém, resiste a essas tentações. Seu projeto de justiça é transformar a essas estruturas segundo a vontade de Deus (palavra que sai da boca de Deus), não pondo Deus a seu próprio serviço ou interesse (Não tente o Senhor seu Deus), e não absolutizando coisas que geram opressão e exploração sobre os homens, criando ídolos (Você adorará ao Senhor seu Deus...).
12-25
Jesus começa sua atividade na Galiléia, região distante do centro econômico, político e religioso do seu país. A esperança da Salvação se inicia justamente numa região da qual nada se espera.
A pregação de Jesus tem a mesma radicalidade que a de João Batista: é precisos total mudança de vida, porque o Reino do Céu está próximo.
5
1-12
As bem-aventuranças são o
anúncio da felicidade, porque proclamam a libertação, e não o conformismo ou a
alienação. Elas anunciam a vinda do Reino através da palavra e ação de Jesus.
Estas tornam presente no mundo a justiça do próprio Deus. Justiça para aqueles
que são inúteis ou incômodos para uma estrutura de sociedade baseada na riqueza
que explora e no poder que oprime.
Os que buscam a justiça do
Reino são os “pobres em espírito.” Sufocados no seu anseio pelos valores que a
sociedade injusta rejeita, esses pobres estão profundamente convictos de que
eles tem necessidade de Deus, pois só com Deus esses valores podem vigorar,
surgindo assim uma nova sociedade.
13-16
Os discípulos de Jesus
devem está conscientes de que se acham unidos com todos aqueles que anseiam por
um mundo novo. Eles não podem se subtrair a essa missão, mas precisam dar
testemunho através de suas obras. Não se comprometer com isso é deixar de ser
discípulo do Reino. Através do testemunho visível dos discípulos é que os
homens podem descobrir a presença e a ação do Deus invisível.
21-26
A lei que proíbe matar,
proíbe esse ato desde a raiz, isto é, desde a mais simples ofensa ao irmão.
Mesmo ofendido e inocente, o discípulo de Jesus deve ter a coragem de dar o
primeiro passo para reconciliar-se. Caso se sinta culpado, procure urgentemente
a reconciliação, porque sobre a sua culpa pesa um julgamento.
27-32
Jesus radicaliza até à
interioridade a fidelidade matrimonial, apelando ao amor verdadeiro e leal. O
adultério começa com o olhar de desejo, e o mal deve ser cortado pela raiz. A
exceção citada no v. 32 pode referir-se ao caso de união ilegítima, por causa
do grau de parentesco que trazia impedimento matrimonial segundo a Lei (Lv
18,6-18; At 15,29).
33-37
A necessidade de juramento
é sinal de que a mentira e a desconfiança pervertem as relações humanas. Jesus
exige relacionamento em que as pessoas sejam verdadeiras e responsáveis.
6
7-15
Mateus aproveitou o tema da oração para inserir aqui o Pai-nosso (cf. Lc 211,1-4), contrapondo a oração cristã à oração dos fariseus e dos pagãos. O pai-nosso mostra a simplicidade e intimidade do homem com Deus. Na primeira parte, pede-se que Deus manifeste o seu projeto de salvação; na segunda, pede-se o essencial para que o homem possa viver segundo o projeto de Deus: pão para o sustento, bom relacionamento com os irmãos e perseverança até o fim.
7
1-5
Deus nos julga com a mesma medida que usamos para os outros. O rigor do nosso julgamento sobre o nosso próximo (cisco) mostra que desconhecemos a nossa própria fragilidade e a nossa condição de pecadores diante de Deus (trave).
6
Esta sentença provavelmente significa que é desperdício e perigo anunciar o Reino aos que não estão preocupados com ele. Se ligado à sentença sobre os dois senhores (Mt 6,24), poderia significar que é inútil e até perigoso anunciar os princípios evangélicos àqueles cujo deus são as riquezas. O coração deles está em outro lugar; fizeram outra opção fundamental. Em todo caso, a sentença parece fora de contexto, e é de difícil interpretação.
7-11
A oração é a expressão da nossa relação com Deus como único absoluto (cf. Mt 6,5-7). Aqui se abre uma nova perspectiva: essa relação deve ser de confiança e intimidade como a de um filho para com o seu pai.
12
No tempo de Jesus, "Lei e Profetas" indicava todo o Antigo Testamento. Esta "regra de ouro" convida-nos a ter para com os outros a mesma preocupação que temos espontaneamente para com nós mesmos. Não se trata de visão calculista - dar para receber - , mas de uma compreensão do que seja o amor do Pai.
8
1-4
O leproso era um marginalizado da vida social (Lv 13,45-46). Através da cura., Jesus o reintegra na comunidade (Lv 14). O verdadeiro cumprimento da Lei não é declarar quem é puro ou impuro, mas fazer com que a pessoa fique purificada.
14-15
A presença de Jesus na comunidade liberta as pessoas do mal. Em resposta, as pessoas libertas se põem a serviço da comunidade.
16-17
Mateus mostra o sentido das curas realizadas por Jesus. Citando Is 53,4, ele apresenta Jesus como o Servo de Javé, que liberta os homens de tudo aquilo que os aliena e oprime (demônios).
6
7-15
Mateus aproveitou o tema da oração para inserir aqui o Pai-nosso (cf. Lc 211,1-4), contrapondo a oração cristã à oração dos fariseus e dos pagãos. O pai-nosso mostra a simplicidade e intimidade do homem com Deus. Na primeira parte, pede-se que Deus manifeste o seu projeto de salvação; na segunda, pede-se o essencial para que o homem possa viver segundo o projeto de Deus: pão para o sustento, bom relacionamento com os irmãos e perseverança até o fim.
7
1-5
Deus nos julga com a mesma medida que usamos para os outros. O rigor do nosso julgamento sobre o nosso próximo (cisco) mostra que desconhecemos a nossa própria fragilidade e a nossa condição de pecadores diante de Deus (trave).
6
Esta sentença provavelmente significa que é desperdício e perigo anunciar o Reino aos que não estão preocupados com ele. Se ligado à sentença sobre os dois senhores (Mt 6,24), poderia significar que é inútil e até perigoso anunciar os princípios evangélicos àqueles cujo deus são as riquezas. O coração deles está em outro lugar; fizeram outra opção fundamental. Em todo caso, a sentença parece fora de contexto, e é de difícil interpretação.
7-11
A oração é a expressão da nossa relação com Deus como único absoluto (cf. Mt 6,5-7). Aqui se abre uma nova perspectiva: essa relação deve ser de confiança e intimidade como a de um filho para com o seu pai.
12
No tempo de Jesus, "Lei e Profetas" indicava todo o Antigo Testamento. Esta "regra de ouro" convida-nos a ter para com os outros a mesma preocupação que temos espontaneamente para com nós mesmos. Não se trata de visão calculista - dar para receber - , mas de uma compreensão do que seja o amor do Pai.
8
1-4
O leproso era um marginalizado da vida social (Lv 13,45-46). Através da cura., Jesus o reintegra na comunidade (Lv 14). O verdadeiro cumprimento da Lei não é declarar quem é puro ou impuro, mas fazer com que a pessoa fique purificada.
14-15
A presença de Jesus na comunidade liberta as pessoas do mal. Em resposta, as pessoas libertas se põem a serviço da comunidade.
16-17
Mateus mostra o sentido das curas realizadas por Jesus. Citando Is 53,4, ele apresenta Jesus como o Servo de Javé, que liberta os homens de tudo aquilo que os aliena e oprime (demônios).
10
26-33
Os discípulos não devem ter medo, porque a missão se
baseia na verdade, que põe a descoberto toda a mentira de um sistema social que
não mostra a sua verdadeira face. Os homens podem até matar o corpo dos
discípulos, mas não conseguirão tirar-lhe a vida, pois é Deus quem dá e conserva ou tira a vida para sempre. A
segurança do discípulo está na promessa: quem é fiel a Jesus, terá Jesus a seu
favor diante de Deus.
34-39
O anúncio da verdade provoca divisão e exige tomada de
posição: uns aceitam, outros rejeitam. Os discípulos, porém, devem permanecer
firmes no compromisso com Jesus, seguindo-o até o fim. Nem os laços familiares,
nem as ameaças à própria vida, nada pode impedir o discípulo de testemunhar a
justiça do Reino.
11
1-6
Será que Jesus é verdadeiramente o Messias esperado? A
resposta não é dada em palavras, porque o messianismo não é simples ideia ou teoria. É uma atividade
concreta que realiza o que se espera da era messiânica: a libertação dos pobres
e oprimidos.
7-15
Nenhum homem do Antigo Testamento é maior do que João
Batista. Entretanto, João pertence ao Antigo Testamento, onde as profecias são
anunciadas, e não o Novo Testamento onde elas já se realizaram. O v. 12 é de
difícil interpretação. Provavelmente, evangelista quer mostrar que o Reino é
vítima de violência, porque a velha estrutura injusta resiste para não ser
destruída e reage violentamente. Essa violência dos que se opõem à vontade de
Deus será experimentada pelo próprio Jesus em sua missão.
13
1-9
Se o Reino já está aqui, por que existem fracassos e
conflitos? Jesus trouxe as sementes do Reino, e elas se espalharam pelo mundo.
Mas, assim como Jesus encontrou resistência no meio do seu próprio povo, do
mesmo modo pessoas e estruturas continuam impedindo a justiça do Reino de se
estabelecer entre os homens. Sem duvidam haverá uma colheita, mas à custa de
muitas perdas, isto é, muitos procurarão sufocar as sementes do Reino, antes
que chegue a vitória final. Querer negar é fugir dessas dificuldades para
implantação do Reino é não compreender o seu mistério.
10-17
Os mistérios do Reino só serão conhecidos por aqueles que
já tiverem acolhido Jesus como Messias (os discípulos). Aceitar Jesus como o
Messias, mesmo nos seus “fracassos”, faz compreender as contínuas dificuldades
que sofre a implantação do Reino do Céu. E isso é uma bem-aventurança.
18-23
Os obstáculos para compreender a Palavra do Reino (=ensinamento
de Jesus) são: a alienação, que tira o poder de decisão humana; as perseguições
concretas que causam desânimo; as estruturas políticas econômicas que fascinam
e seduzem. A compreensão da Palavra do Reino se realiza na dramaticidade dos
conflitos pessoais e sociais.
24-30
O Messias já veio. Então por que o Reino ainda não se
instalou definitivamente? Resposta de Jesus: Isso não se deve a imperfeição
natural dos homens, mas a uma sabotagem premeditada, feita por aquele que quer
usurpar a autoridade de Deus no mundo. Não cabe aos homens fazer a separação
entre bons e maus, pois só Deus pode fazer o julgamento.
31-32
Por que será que o Reino parece não estar se expandindo
no mundo?
33
A comunidade dos discípulos parece desaparecer no meio
dos homens. Num segundo momento, porem ele exerce ação transformadora no seio da sociedade.
34-35
Somente através da pessoa e missão de Jesus é possível
compreender o mistério do Reino de Deus, escondido na história desde o início
do mundo.
36-43
A explicação da parábola é alegoria que apresenta a
dinâmica do Reino na história. Jesus instaurou o Reino dentro da história, e
esta é feita pela ação de bons e maus. A vinda do Reino, porém, entra em luta
contra o espírito do mal, e conduz os justos à vitória final. A história é
tensão contínua voltada para a manifestação gloriosa do Reino.
14
13-21
Mateus salienta o comportamento de Jesus: ele não é
fanático querendo enfrentar imediatamente Herodes mas também não é fatalista,
deixando as coisas correr como estão. Ele continua fiel à missão de servir a
seu povo. Reúne e alimenta as multidões sofredoras, realizando os sinais de um
novo modo de vida e de anúncio do Reino. A Eucaristia é o sacramento-memória
dessa presença de Jesus, lembrando continuamente qual é a missão a que nós, cristãos, fomos
chamados.
22-33
Sobressai aqui a figura de Pedro, protótipo da comunidade
que, nas grandes crises, duvida da presença de Jesus em seu meio e, por isso,
pede um sinal. E mesmo vendo sinais, continua com medo das ambigüidades da
situação e, por isso, a sua fé fica
paralisada. Então faz o seu pedido de socorro. Jesus atende ao pedido da
comunidade. Mas deixa bem claro que ela precisa crescer na fé e não temer os
passos dados dentro das águas agitadas do mundo.
44-46
Para entrar no Reino é necessária decisão total.
Apegar-se a seguranças, mesmo religiosas, que são falsas ou puras imitações, em
troca da justiça do Reino, é preferir bijuterias a uma pedra preciosa.
47-50
A consumação do Reino se realiza através do julgamento
que separa os bons dos maus. Os que
vivem a justiça anunciada por Jesus tomarão parte definitiva no Reino; os que
não vivem serão excluídos para sempre. É preciso decidir desde já.
51-52
As parábolas revelam o segredo de Deus para aqueles
que têm fé. Por isso, o doutor da Lei
que se torna discípulo de Jesus é capaz de ver a ligação entre o Antigo e o
Novo Testamento. Em Jesus tudo se renova
e toma novo sentido.
15
21-28
A mulher pagã reconhece que Jesus não é só uma
personalidade moral e religiosa, mas alguém que realiza um projeto concreto:
construir o povo de Deus na história. Esse reconhecimento faz que ela
participe, com sua filha, desse projeto. Não são os atos de purificação ou as
crenças particulares que enganam alguém no povo de Deus, mas o fato de acreditar
que Jesus é o guia desse povo.
16
13-23
Pedro é estabelecido como o fundamento da comunidade que
Jesus está organizando e que deverá continuar no futuro. Jesus concede a Pedro
o exercício da autoridade sobre essa comunidade, autoridade de ensinar e de excluir
ou introduzir os homens nela. Para que Pedro possa exercer tal função, a
condição fundamental é ele admitir que
Jesus não é messias triunfalista e nacionalista, mas o Messias que sofrerá e
morrerá na mão das autoridades do seu tempo. Caso contrário ele deixa de ser
Pedro para ser Satanás. Pedro será verdadeiro chefe se estiver convicto de que
os princípios que regem a comunidade de Jesus são totalmente diferentes
daqueles em que baseiam as autoridades religiosas do seu tempo.
18
15-20
Quando um irmão peca, prejudicando o bem comum, a comunidade age com prudência e justiça, procurando corrigir o irmão. Reunida em nome e no espírito de Jesus, a comunidade tem o poder de incluir e excluir pessoas do seu meio (cf. 16,19, isto é, incluir ou excluir pessoas. A missão dela, porém, não termina com a exclusão do pecador: ela deve procurá-lo, como o pastor que sai em busca da ovelha perdida (18,11-14).
20
1-16
No reino não existe marginalizados. Todos têm o mesmo
direito de participar da bondade e misericórdia divinas, que superam tudo o que
os homens consideram como justiça. No Reino não há lugar para o ciúme. Aqueles
que julgam possuir mais méritos do que os outros devem aprender que o Reino é
dom gratuito.
21
28-32
O primeiro filho é figura dos pecadores públicos que se
convertem à justiça anunciada por João Batista e por Jesus. O segundo filho é
figura dos chefes do povo, que se consideram justos e não se convertem.
33-46
Cf. nota em Mc 12,1-12. Mateus salienta a formação de um novo povo de Deus, formado agora não por uma nação particular, mas por todos aqueles que acreditam, comprometendo-se com Jesus.
33-46
Cf. nota em Mc 12,1-12. Mateus salienta a formação de um novo povo de Deus, formado agora não por uma nação particular, mas por todos aqueles que acreditam, comprometendo-se com Jesus.
22
1-14
É em Jesus que Deus convoca os homens para uma nova Aliança, simbolizada pela festa de casamento. Os que rejeitam o convite são aqueles que se apegam o sistema religioso que defende seus interesses e, por isso, não aceitam o chamado de Jesus. Estes serão julgados e destruídos juntamente com o sistema que defendem. O convite é dirigido então aos que não estão comprometidos com tal sistema, mas, ao contrário, são até marginalizados por ele. Começa na história um novo povo de Deus, formado de pobres e oprimidos. Os vv. 11-14, porém, mostram que até mesmo estes últimos serão excluídos, se não realizarem a prática da nova justiça (traje de festa)
15-22
É em Jesus que Deus convoca os homens para uma nova Aliança, simbolizada pela festa de casamento. Os que rejeitam o convite são aqueles que se apegam o sistema religioso que defende seus interesses e, por isso, não aceitam o chamado de Jesus. Estes serão julgados e destruídos juntamente com o sistema que defendem. O convite é dirigido então aos que não estão comprometidos com tal sistema, mas, ao contrário, são até marginalizados por ele. Começa na história um novo povo de Deus, formado de pobres e oprimidos. Os vv. 11-14, porém, mostram que até mesmo estes últimos serão excluídos, se não realizarem a prática da nova justiça (traje de festa)
15-22
Cf. nota em Mc 12,13-17. O novo povo de Deus pertence
unicamente a Deus, e só Deus pode exigir do homem adoração.
34-40
Cf. nota em Mc 12, 28-34
25
1-13
Nesta parábola, o noivo é Jesus, que que virá no fim da história. As virgens representam as comunidades cristãs, que devem sempre está preparadas para o encontro com o Senhor, mediante a prática da justiça (o óleo).
14-30
Não basta está preparado, esperando passivamente a manifestação de Jesus. É preciso arriscar e lançar-se à ação, para que os dons recebidos frutifiquem e cresçam. Jesus confiou a comunidade cristã a revelação da vontade de Deus e a chave do Reino. No julgamento, ele pedirá contas por esse dom. A comunidade o repartiu e o fez crescer, ou escondeu dos homens?
31-46
Nesta parábola, o noivo é Jesus, que que virá no fim da história. As virgens representam as comunidades cristãs, que devem sempre está preparadas para o encontro com o Senhor, mediante a prática da justiça (o óleo).
14-30
Não basta está preparado, esperando passivamente a manifestação de Jesus. É preciso arriscar e lançar-se à ação, para que os dons recebidos frutifiquem e cresçam. Jesus confiou a comunidade cristã a revelação da vontade de Deus e a chave do Reino. No julgamento, ele pedirá contas por esse dom. A comunidade o repartiu e o fez crescer, ou escondeu dos homens?
31-46
Esta é a única cena dos Evangelhos que mostra qual será o
conteúdo do juízo final. Os homens vão ser julgados pela fé que tiveram em
Jesus. Fé que significa reconhecimento e compromisso com a pessoa concreta de
Jesus. Porém, onde está Jesus? Está identificado com os pobres e oprimidos,
marginalizados por uma sociedade baseada na riqueza e no poder. Por isso, o
julgamento será sobre a realização ou não de uma prática de justiça em favor da
libertação dos pobres e oprimidos. Esta é a prática central da fé, desde o
início apresentado por Mateus como o cerne de toda atividade de Jesus: “cumprir
toda justiça” (3,15). É a condição para participar da vida do Reino.
27
11-26
Cf. nota em Mc 15, 1-15. A mulher de Pilatos, pagã,
reconhece que Jesus é justo (v. 19). Enquanto isso, o povo, enganado pelas
autoridades, pede a morte de Jesus, acreditando estar fazendo o bem.
27-31
Revestido com todos os sinais poder (púrpura, coroa, cetro
e adoração), Jesus é motivo de zombaria. Mas, despojado desse poder, ao retomar
as próprias vestes, ele se revela como verdadeiro Rei: aquele que entrega a sua
vida para salvar o seu povo.
32-44
Cf. nota em Mc 15, 21-32.
45-56
Em meio a aparente fracasso, a fé descobre todo
significado da morte de Jesus. Com ela chega o dia do julgamento e começa a era
da ressurreição: todo o sistema que gera a morte é desmascarado, e a vida se
manifesta em plenitude. A salvação está aberta para todos aqueles que confessam
que Jesus é o Filho de Deus.
28
16-20
Doravante, Jesus é a única autoridade entre Deus e os
homens. Ele dá apenas uma ordem àqueles que o seguem: fazer com que todos os
povos se tornem discípulos. Todos são chamados a participar de uma nova
comunidade (batismo), que se compromete a viver de acordo com o que Jesus
ensinou: praticar a justiça em favor dos pobres e marginalizados.
O Evangelho se encerra com a promessa já feita no início:
Jesus está vivo e sempre presente no meio da comunidade, como o Emanuel, o
Deus-conosco.
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