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1-42
É uma das páginas mais comoventes de toda a Bíblia,
mostrando que o tempo de perseguição se torna ocasião de educar para o
testemunho capaz de enfrentar até o
sacrifício da própria vida. Aqui aparece, pela primeira vez e com clareza, a
crença na ressurreição: esta se baseia na compaixão de Deus para com seus fiéis
(v. 6), no poder de Deus que do nada e da morte é capaz de criar a vida (VV.
28-29), e na aliança de Deus com o seu povo, que jamais será rompida (V. 36). A
fé na ressurreição, porém, aparece em contexto difícil, onde pessoa é chamada a
dar a sua própria vida em favor do povo (v. 38). O texto também deixa claro que
os mártires são testemunhas radicais da verdade. A coragem de entregar a
própria vida liberta a língua para mostrar o verdadeiro porte do seguidor:
este, na verdade, luta contra o próprio Deus e é portanto, o maior criminoso do
mundo (v. 19). A fé na ressurreição não é neutra: Deus ressuscita os justos
para a vida; quanto aos injustos, não ressuscitarão (v. 14): seu seu destino é
a morte definitiva.
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