quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Daniel

3,51-90
Este cântico de louvor, também presente nos textos gregos, reúne trechos de salmos e convida a criação toda a um grandioso louvor. Provavelmente o cântico fez parte da liturgia na festa de libertação de Jerusalém e da consagração do Templo em 164 a.C..
7
9-14
O autor mostra o mistério que governa e julga a história: o Ancião é o próprio Deus, cercado por seus anjos, mediadores de sua ação na história. Os livros, onde são registrados a ações dos homens, são abertos: começa o julgamento. A fera julgada é a quarta, símbolo do império de Alexandre e, principalmente, de Antíoco IV. O misterioso filho de homem é uma personificação do povo fiel, que recebe de Deus o reino que durará para sempre. O Novo Testamento vê Jesus, o instaurador do Reino de Deus, como esse misterioso filho de homem que vem do céu.

11,40-12,4

O autor descortina o futuro onde o perseguidor será destruídos e as forças do mal serão vencidas. Na luta final, intervém Miguel, o anjo que protege o povo escolhido: são as forças celestes unido-se aos fiéis, que na terra lutam pela causa de Deus. A grande angústia inaugura o tempo da salvação: também os mártires que resistiram até o fim participarão da vitória finalk através da ressurreição, enquanto os infiéis se perderão definitivamente. É um dos textos mais claros do antigo testamento sobre a ressurreição.

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