1
4-8
O número sete é simbólico e indica totalidade, plenitude.
João se dirige a toda a Igreja, representada pelas comunidades da Ásia.
Deus Pai é o Senhor da história e agirá no futuro. Sete
Espíritos, isto é, a plenitude do Espírito de Deus.
Jesus é o centro do projeto e ação de Deus. A glória e o
poder lhe pertencem, porque: - ele é a testemunha fiel, que revelou e realizou
o projeto do Pai até o fim, dando a vida por amor aos homens; - ele é o
Primeiro a ressuscitar dos mortos, vencendo assim a morte e o pecado, e
tornou-se início de uma nova humanidade; - ele é o Chefe dos reis da terra,
pois está acima de todos os poderosos e reúne os homens, para fazer deles um
Reino, onde todos são sacerdotes da aliança com Deus Pai. O v. 7 mostra que Jesus
vem para julgar e implantar o Reino.
9-11
Esta primeira visão é o motor de tudo o que virá a seguir.
A situação de João mostra que os cristãos, por darem testemunho, sofrem perseguição (tribulação), mas já participam da vitória do Ressuscitado (realeza) e, por isso, perseveram na fé e no testemunho.
No domingo (dia do ?Senhor), as comunidades celebram a ressurreição de Jesus, com a qual inicia na história o julgamento e a instauração do Reino, que trazem justiça e vida para os homens.
12-16
João vê Jesus presente e agindo dentro da vida das comunidades (candelabros, cf. v. 20), que irradiam para todo o mundo a presença de /cristo ressuscitado. Ele é o Filho do Homem, o enviado de Deus para realizar o julgamento e instaurar o Reino (cf. Dn 7,13). Jesus é o único mediador entre Deus e as comunidades: é sacerdote (túnica), rei (cinto de ouro), divino (cabelos brancos), tem a ciência de Deus para penetrar tudo (olhos de fogo), é firme (pés de bronze) e poderoso (voz como as águas). As sete estrelas são os chefes (anjos) das comunidades, a espada com dois cortes é o Evangelho que julga a igreja e o mundo. O rosto brilhante como sol relembra a transfiguração (cf. Mt 17,2).
17-20
João personifica as comunidades com medo das perseguições (como morto). Mas o Ressuscitado, presente na Igreja, traz tranquilidade e segurança, porque é o Senhor da história (Primeiro e Último) e o Senhor da vida (tem as chaves da morte e da morada dos mortos).
A missão de João é escrever o livro do apocalipse para toda a Igreja. As coisas presentes são as sete cartas para as igrejas, convidando-as à conversão(caps. 2-3); as coisas que devem acontecer depois delas estão na segunda parte do livro, mostrando o testemunho da Igreja no mundo (caps. 4-22).
9-11
Esta primeira visão é o motor de tudo o que virá a seguir.
A situação de João mostra que os cristãos, por darem testemunho, sofrem perseguição (tribulação), mas já participam da vitória do Ressuscitado (realeza) e, por isso, perseveram na fé e no testemunho.
No domingo (dia do ?Senhor), as comunidades celebram a ressurreição de Jesus, com a qual inicia na história o julgamento e a instauração do Reino, que trazem justiça e vida para os homens.
12-16
João vê Jesus presente e agindo dentro da vida das comunidades (candelabros, cf. v. 20), que irradiam para todo o mundo a presença de /cristo ressuscitado. Ele é o Filho do Homem, o enviado de Deus para realizar o julgamento e instaurar o Reino (cf. Dn 7,13). Jesus é o único mediador entre Deus e as comunidades: é sacerdote (túnica), rei (cinto de ouro), divino (cabelos brancos), tem a ciência de Deus para penetrar tudo (olhos de fogo), é firme (pés de bronze) e poderoso (voz como as águas). As sete estrelas são os chefes (anjos) das comunidades, a espada com dois cortes é o Evangelho que julga a igreja e o mundo. O rosto brilhante como sol relembra a transfiguração (cf. Mt 17,2).
17-20
João personifica as comunidades com medo das perseguições (como morto). Mas o Ressuscitado, presente na Igreja, traz tranquilidade e segurança, porque é o Senhor da história (Primeiro e Último) e o Senhor da vida (tem as chaves da morte e da morada dos mortos).
A missão de João é escrever o livro do apocalipse para toda a Igreja. As coisas presentes são as sete cartas para as igrejas, convidando-as à conversão(caps. 2-3); as coisas que devem acontecer depois delas estão na segunda parte do livro, mostrando o testemunho da Igreja no mundo (caps. 4-22).
5
8-14
Quando o Cordeiro recebe o livro, ouvem-se três grandes
louvores. O primeiro é da criação e do povo de Deus, mostrando que o Cordeiro
pode receber o livro. O segundo é dos anjos, atribuindo a Jesus todas as qualidades
possíveis; pois o Senhor da história é somente Jesus, e não os poderes que se
absolutizam. O terceiro é de todas as criaturas, que reconhecem Deus e o
Cordeiro no mesmo plano. O povo de Deus adora somente a Deus e a Jesus Cristo,
e não os homens nem as coisas.
7
1-9
O aspecto positivo do grande Dia é a salvação. O povo de
Deus (doze tribos) é protegido no julgamento (os Anjos seguram os quatro
ventos). A marca na fronte é o sinal da salvação e da pertença a Deus. O povo
de Deus é apresentado como o Israel total e perfeito (12 x 12 x 1.000 =
144.000). é um povo incontável (v. 9), porque a salvação está aberta para todos
os homens (gente de todas as nações, tribos, povos e línguas).
9-12
O povo de Deus reconhece que a salvação vem de Deus e do
Cordeiro. Não são as coisas e nem os homens absolutizados que salvam. Unido aos
anjos e à criação, o povo de Deus adora a Deus e reconhece que a plenitude do
louvor pertence somente a Deus.
13-17
João enfatiza a salvação do povo de Deus. A grande tribulação são as perseguições. A veste branca significa a participação no testemunho de Jesus. Os vv. 15-17 lembram a festa das Tendas, que era um sinal da Aliança. A salvação é a realização da Aliança: a morada de Deus com os homens. Com a realização futura da aliança não haverá mais limitações nem sofrimentos: Jesus será o pastor que leva o povo a viver em plenitude.
13-17
João enfatiza a salvação do povo de Deus. A grande tribulação são as perseguições. A veste branca significa a participação no testemunho de Jesus. Os vv. 15-17 lembram a festa das Tendas, que era um sinal da Aliança. A salvação é a realização da Aliança: a morada de Deus com os homens. Com a realização futura da aliança não haverá mais limitações nem sofrimentos: Jesus será o pastor que leva o povo a viver em plenitude.
11
15-19
Com a sétima trombeta realiza-se o mistério de Deus
(10,7): a vida do Reino através do testemunho profético do povo de Deus
(11,1-13). O povo de Deus (vinte e quatro anciãos) proclama o Deus
Todo-poderoso, que reina e realiza a justiça. Não se fala mais do Deus
“que-vem”, porque ele já veio no testemunho de Jesus e dos seus seguidores.
A arca é o sinal da aliança e indica a presença de Deus
no meio do povo. A aliança se realiza através do testemunho profético do povo
de Deus.
12
1-2
A Mulher é um símbolo cheio de significados: é Eva, a mãe
da humanidade (cf. Gn 3,15-20); também o povo de Israel (doze estrelas = doze
tribos) assim como Sião, o resto do povo de Deus que espera o Messias (Is
66,7). É Maria também enquanto mãe de Jesus e mãe dos discípulos de Jesus (Jo
19,25-27), e o povo de Deus da nova Aliança (doze estrelas = doze apóstolos).
3-4
O Dragão personifica o mal, inimigo de Deus. Trata-se do
egoísmo, orgulho e auto-suficiência que deformam os indivíduos e os grupos
sociais. Ele é sanguinário (vermelho), tem pleno poder sobre os impérios do
mundo (sete cabeças e sete diademas), mas sua força é relativa e imperfeita
(dez chifres). Ele tem a pretensão de lutar contra Deus (estrelas do céu). Quer
devorar o Filho da Mulher, o Messias que veio para destruí-lo.
5-6
O filho é Jesus que nasce (ressurreição) para a glória e para dominar as nações, destruindo o poder do Dragão. O
mal foi derrotado. Agora a situação do povo de Deus é como a dos hebreus no
deserto, libertados da escravidão: viverá no deserto até o fim da história (mil,
duzentos e sessenta dias), em meio a perseguições e na intimidade com Deus.
7-12
O mal foi cortado pela raiz. Miguel (= Quem é como Deus?)
vence e expulsa o Dragão, o mal que sempre ameaçou a humanidade (Serpente,
Diabo, Satanás). Mas os cristãos não podem ficar acomodados, porque o mal
continua agindo no mundo e, agonizante, ainda via perseguir os homens de todos
os modos.
21
9-11
João agora apresenta a nova humanidade como cidade
perfeita e deslumbrante. Esta imagem mostra a beleza e santidade da Aliança com
Deus. A humanidade é a esposa, o reverso da prostituta. João a apresenta com
traços da antiga Babilônia histórica: quadrada, atravessada por uma avenida ao
longo do rio, e com jardins. Sugere, assim, que a Jerusalém celeste é a
Babilônia, prostituta purificada e transformada pelo Evangelho. Agora, ela
reflete a glória de Deus, que nela está presente.
12-17
As formas e medidas são perfeitas: muralhas com cento e
quarenta e quatro côvados (doze x doze), doze portas com os nomes das doze
tribos, doze alicerces com os nomes dos doze apóstolos. Ela é quadrada e
cúbica, como o Santo dos santos no Templo. Sua perfeição é imaginável (doze
mil). Ela é uma cidade universal, aberta para toda a humanidade (portas
voltadas para os quatros pontos cardeais).
22-23
Deus está presente nessa humanidade. Não é preciso mais
nenhum meio para ligá-la com Deus: nem Templo, nem liturgia, nem sacerdócio. É
o momento do face a face. Conseqüentemente, também não existem outras medições:
política, economia, propaganda, comércio, etc. A comunhão com Deus leva a
comunhão total dos homens entre si.
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