6
1-7
A classe dominante de Israel se mantém numa vida de
privilégios, às custas da exploração do
povo (da “ruína de José”). Todavia, o profeta assegura que isso tudo terá um
fim, pois o dia fatal se aproxima.
7
10-17
Ouvindo Amós denunciar o santuário do rei, Amasias, o
sacerdote responsável, percebe que o
profeta está ameaçando a ordem estabelecida. Pouco lhe importando se a crítica
e condenação vem da parte de Deus ou não, Amasias procura abafar a subversão,
mandando que Amós se retire do país. E Amós lhe responde que não pertence aos
grupos proféticos que vivem subordinados às autoridades e que profetizam de
acordo com o interesse dos grandes. Pelo contrário, ele era um simples criador
de gado; se agora está profetizando, é por ordem do próprio Javé e unicamente a
ele deve obedecer. A seguir, diz que o próprio sacerdote Amasias será
testemunha do castigo anunciado.
8
4-8
Agora os comerciantes são duramente criticados: também eles
se enriquecem graças a fraude e à exploração sistemática contra os pobres.
Esses ricaços frequentam o santuário e não faltam festas religiosas; porém,
mesmo quando estamos rezando, ficam a maquinar o que poderão fazer para ter
mais lucro.
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