1
1-10
Continua aqui a hitória da sucessão, interrompida em 2Sm 20,22. Com a velhice de Davi, formam-se dois partidos opostos: um apóia Adonias, o filho que teria direito natural à sucessão. Outro apóia Salomão, filho de Davi com Betsabéia. Adonias conta com seus outros irmãos, além de Joab, chefe do exército, e o sacerdote levita Abiatar. Salomão contava com o sacerdote Sadoc, o profeta Natã, o chefe da guarda Banaías, além dos valentes de Davi. Os dois grupos lutam pela supremacia, tanto no campo político, como religioso e militar. A festa dada por Adonias é praticamente o lançamento público e oficial de sua candidatura.
11-40
O partido de Salomão toma providências imediatas. Trata-se de uma intriga de corte: em nenhum outro lugar se menciona esse juramento de Davi a Betsabéia. Por outro lado, Adonias nem sequer fora aclamado rei. Davi é manobrado pela intriga e nomeia imediatamente Salomão como sucessor.
41-53
A trama do partido de Salomão foi mortal para os partidários de Adonias que, temerosos, se dispersaram. Por enquanto as punições ficam suspensas, pois é dia de festa para Salomão e sues seguidores. As pontas do altar serviam de asilo: enquanto o perseguido estivesse agarrado a elas, o vingador do sangue não poderia tocá-lo, antes do julgamento e sentença.
2
1-11
Davi encarrega Salomão de realizar vinganças que ele próprio não pôde realizar. O mais importante do seu "testamento" são os vv. 3-4: a autoridade política não deve estar acima da lei. Portanto, não pode agir arbitrariamente. Pelo contrário, deve ser instrumento da lei a serviço do povo.
12-25
Adonias faz última tentativa para se manter próximo do poder: pedindo uma das esposas do próprio pai, mostra que ainda tem pretensões ao trono. Salomão se aproveita da oportunidade para eliminar o forte concorrente.
26-46
Salomão dá os últimos passos para assegurar definitivamente o poder: destitui do sacerdócio o levita abiatar, deixando em seu lugar Sadoc, provavelmente chefe de Jerusalém, antiga cidade dos jebuseus (cf. 2Sm 5,6-15 e nota). Desse modo, a ideologia levítica, que fermentava a criação de uma sociedade igualitária, é banida juntamente com Abiatar e continuará viva entre as tribos do Norte. Por outro lado, a fim de assegurar o controle militar, Salomão elimina Joab e passa a chefia do exército para Banaías.
3
1-3
O casamento de Salomão com a filha do Faraó (provavelmente Psusenés II) representa na verdade uma aliança política com o Egito. Aliança, no mínimo, ambígua, porque significa uma importação da cultura egípcia e, ao mesmo tempo, uma cópia do modelo político e econômico que vai causar sérios problemas para o povo.
4-15
1-10
Continua aqui a hitória da sucessão, interrompida em 2Sm 20,22. Com a velhice de Davi, formam-se dois partidos opostos: um apóia Adonias, o filho que teria direito natural à sucessão. Outro apóia Salomão, filho de Davi com Betsabéia. Adonias conta com seus outros irmãos, além de Joab, chefe do exército, e o sacerdote levita Abiatar. Salomão contava com o sacerdote Sadoc, o profeta Natã, o chefe da guarda Banaías, além dos valentes de Davi. Os dois grupos lutam pela supremacia, tanto no campo político, como religioso e militar. A festa dada por Adonias é praticamente o lançamento público e oficial de sua candidatura.
11-40
O partido de Salomão toma providências imediatas. Trata-se de uma intriga de corte: em nenhum outro lugar se menciona esse juramento de Davi a Betsabéia. Por outro lado, Adonias nem sequer fora aclamado rei. Davi é manobrado pela intriga e nomeia imediatamente Salomão como sucessor.
41-53
A trama do partido de Salomão foi mortal para os partidários de Adonias que, temerosos, se dispersaram. Por enquanto as punições ficam suspensas, pois é dia de festa para Salomão e sues seguidores. As pontas do altar serviam de asilo: enquanto o perseguido estivesse agarrado a elas, o vingador do sangue não poderia tocá-lo, antes do julgamento e sentença.
2
1-11
Davi encarrega Salomão de realizar vinganças que ele próprio não pôde realizar. O mais importante do seu "testamento" são os vv. 3-4: a autoridade política não deve estar acima da lei. Portanto, não pode agir arbitrariamente. Pelo contrário, deve ser instrumento da lei a serviço do povo.
12-25
Adonias faz última tentativa para se manter próximo do poder: pedindo uma das esposas do próprio pai, mostra que ainda tem pretensões ao trono. Salomão se aproveita da oportunidade para eliminar o forte concorrente.
26-46
Salomão dá os últimos passos para assegurar definitivamente o poder: destitui do sacerdócio o levita abiatar, deixando em seu lugar Sadoc, provavelmente chefe de Jerusalém, antiga cidade dos jebuseus (cf. 2Sm 5,6-15 e nota). Desse modo, a ideologia levítica, que fermentava a criação de uma sociedade igualitária, é banida juntamente com Abiatar e continuará viva entre as tribos do Norte. Por outro lado, a fim de assegurar o controle militar, Salomão elimina Joab e passa a chefia do exército para Banaías.
3
1-3
O casamento de Salomão com a filha do Faraó (provavelmente Psusenés II) representa na verdade uma aliança política com o Egito. Aliança, no mínimo, ambígua, porque significa uma importação da cultura egípcia e, ao mesmo tempo, uma cópia do modelo político e econômico que vai causar sérios problemas para o povo.
4-15
O sonho de Salomão mostra que o
grande anseio do povo é uma autoridade realmente capaz de discernir e realizar
a justiça. Para isso, a principal tarefa da autoridade consiste em saber
ouvir. É o requisito básico, não só para resolver o exercício contínuo de um governo justo.
Autoridade justa age sempre a partir de assessoramento que lhe permita ouvir as
legítimas aspirações do povo. Em outras
palavras, a verdadeira função da autoridade é servir ao povo que pertence a Deus.
16-28
Este episódio ilustra o que foi dito no trecho anterior: para fazer justiça, é preciso ouvir o povo que clama pela vida.
4
1-6
Comparando-se com as listas de funcionários de Davi (cf. 2Sm 8,15-18; 20,23-26), podemos notar que os cargos burocráticos se multiplicam para atender a uma administração sempre mais complexa.
7-20
Salomão organiza e aperfeiçoa o sistema tributário, seguindo o modelo egípcio: divide o país em doze prefeituras ou distritos, a fim de assegurar a arrecadação dos tributos, que sustentam a corte e o exército. A consolidação desse sistema desarticulou completamente a economia vigente no sistema das tribos.
5
1-8
O texto nos dá uma idéia do peso que a máquina do Estado representa para o povo. Os tributos, em geral, eram pagos em víveres, e se destinavam a sustentar não só a família real e frequentadores da corte, mas também os oficiais, funcionários e exército. Resta uma pergunta: é o rei que está a serviço do povo, ou é o povo que serve ao rei?
9-14
A fama de Salomão como rei sábio provém do fato que ele aparelhou a corte com uma scola sapiencial, que tinha duas tarefas: assessorar a política, formando diplomatas e altos funcionários, e sistematizar o conhecimento, organizando a experiência do povo e o conhecimento científico. O conteúdo dos vv. 12-13 não se refere nem ao livro Provérbios nem ao Cântico dos Cânticos. Trata-sde de listas enciclopédicas, muito comuns no Egito, onde se fazia a classificação das ciências tanto do mundo vegetal, como animal, e outros. É uma espécie de elenco precursor das nossas modernas enciclopédias.
15-32
O período de paz reinante permite que Salomão faça aliança com nações vizinhas e projete a realização de obras faraônicas. Note-se que o acordo comercial com o rei de Tiro envolvesse a troca de tecnologia especializada por bens de primeira necessidade. Isso acabará acarretando grande peso para o povo.
6
1-37
A construção do Templo, aqui minuciosamente descrita, é um passo importante para consolidar a política centralizadora de Salomão. Em todo poder centralizador, a religião torna-se instrumento poderoso de manipulação do povo. De fato, no contexto religioso, as pessoas se abrem e se expõem com facilidade às influências ideológicas. Revestida de caráter religioso, essas ideologias em geral se tornam absolutas e indiscutíveis. O Templo terá importância também nas reformas posteriores, principalmente no tempo do rei Josias.
7
1-12
O palácio real ficava à direita do Templo, isto é, no lugar de honra (cf. Sl 110,1). A descrição é mais extensa nas dependências públicas, tornando-se difícil ter idéia clara sobre o restante da construção.
13-51
Os utensílios do Templo são descritos minuciosamente, mas nem sempre é fácil imaginar sua forma, função e simbolismo. O Mar de bronze era um grande reservatório de água, necessária para as purificações rituais e a limpeza do Templo.
8
1-13
A inauguração do Templo é o momento solene para reunir todo o povo. Nota-se que o centro da festa é a introdução da Arca da Aliança no Santíssimo. Contudo, o que é sagrado nessa arca são as tábuas de pedra, isto é, o Decálogo, onde estão normas que testemunham a aliança de Deus com o seu povo. O Decálogo é a fonte de uma sociedade nova, fundada na liberdade e na vida, que gera novas relações entre as pessoas (cf. notas em Ex 20 e Dt 5). Observa-se ainda que a presença de Javé se manifesta e, ao mesmo tempo, se esconde na Nuvem escura (provavelmente formada pela fumaça do incenso). Deus está presente, mas de modo misterioso. Ele não se deixa reduzir a idéias ou formas definidas. Noutras palavras, Deus é o mistério insondável, que não pode ser reduzido ou manipulado dentro de um sistema teológico, instituição religiosa ou política, nem mesmo numa representação teológica definida (cf. v. 27).
14-29
Esta primeira parte da oração tem importância política e ideológica muito grande: Javé, o Deus libertador dos pobres e oprimidos, é tomado agora como o Deus que protege o poder político, perpetuando na descendência de Davi. Os profetas, através de suas críticas, mostrarão que isso no mínimo é ambíguo, e no máximo é um grande mal. Tal ambiguidade e mal já aparecerão na própria vida de Salomão. Sobre o templo como lugar do Nome, cf. nota em Dt 12,2-13,1.
30-66
Nesta prece, o Templo é visto como lugar de oração, e não de sacrifícios. O núcleo da oração de Salomão (vv. 30-51) contempla sete casos que mostram a ligação entre o Templo e o céu, entre o orar e o escutar, salientando a relação do povo com Deus: o povo suplica, e Deus responde com a libertação.
O sétimo pedido (vv. 46-51) foi acrescentado no período do exílio na Babilônia e contêm a chave para se compreender toda a história que vai de Josué até Segundo Reis. O que pretendia o autor dessa história? Mostrar o que o povo exilado deve fazer: rever a própria história, reconhecer seu pecado e converter-se a Javé, a fim de que este o reúna de novo para uma vida e histórias novas.
9
1-9
A dinastia de Davi, para continuar, deverá ser fiel ao projeto de Javé, que deseja construir uma sociedade livre dos ídolos e alicerçada na justiça e liberdade. O texto soa como solene advertência para o regime monárquico, consolidado através de Salomão.
10-25
Era a febre faraônica de construir um Estado poderoso "como as outras nações": grandes construções, burocracia complicada, aparelhamento militar e bélico, luxo da corte. Isso implicava em pesados impostos e até mesmo em trabalhos forçados parte do povo. As informações de 1Rs 5,27 e 11,28 contradizem o v. 22: também os israelitas foram recrutados para o trabalho forçado. O peso de todas essas iniciativas foi aos poucos gerando descontentamento, que iria provocar sérias consequências no futuro.
26-28
Embora seja breve, o texto mostra que Salomão praticava por via marítima o comércio com o exterior. Aqui só se menciona o comércio de luxo (ouro), mas não se diz o que se pagava em troca.
10
1-13
A visita da rainha de Sabá é um exemplo das relações diplomáticas mantidas por Salomão com os reinos vizinhos. O que mais chama a atenção nessas relações é, de um lado, a superficialidade (brincadeiras e adivinhação) e, de outro, o gasto com o luxo despendido nessas visitas (grande comitiva, presentes caros, banquetes). Os vv. 11 e 12 ficariam melhor antes do v. 14.
14-25
O fascínio provocado pelo esplendor e riqueza hipnotizam o povo e lhe tiram o senso crítico. Para quem serve toda essa riqueza? Quem goza de toda essa mordomia? Quem sustenta esse cúmulo de riquezas?
26-29
A descrição do exército de Salomão é grandiosa: 1.400 carros e 12.000 cavaleiros! É a preocupação com a segurança nacional de um império rico. O que o texto não conta é de onde vinha toda prata para esse comércio bélico. O texto de Dt 17,16 faz supor que o rei Salomão chegou a comprar cavalos do Egito em troca de mão-de-obra escrava. Em outras palavras, como se pode justificar a busca de segurança que faz o povo voltar à escravidão? Até que ponto os gastos para sustentar o aparato militar trazem benefícios e segurança~para o povo? O exército defende o povo ou defende o sistema que explora e oprime o povo?
11
1-13
O texto mostra que o pecado de Salomão foi a idolatria provocada por suas mulheres. Isso não quer dizer que a mulher seja fonte de infidelidade a Deus. Devemos lembrar que os casamentos de reis, em geral com filhas de outros monarcas, implicava em verdadeiras alianças econômicas, políticas, ideológicas e religiosas. Tais casamentos, portanto, significavam desvio dos ideais de um povo: deixava-se de lado a ideologia igualitária da religião javista, para seguir a ideologia da desigualdade sustentada pela religião de outras nações. Já se começa a perceber a decadência do grande império.
14-25
O império começa a desmoronar: Edom no Sul, e Aram no Norte, proclamam a própria independência. Israel perde duas importantes vias de acesso aos países vizinhos.
26-40
Os sinais da ruína se manifestam também internamente. O texto não deixa claro o motivo da revolta de Jeroboão, porque aí foi inserido um texto sobre o profeta Aías, texto que procura explicar a divisão do império entre Judá e as tribos do Norte. A revolta foi motivada provavelmente pelos trabalhos forçados que Salomão impunha às tribos (vv. 27-28). O regime que explora o povo vai fabricando a própria ruína: cedo ou tarde, o povo toma consciência e se rebela.
41-43
O "Livro da História de Salomão" é um documento antigo; talvez Anais da corte de Salomão.
12
1-24
É um momento crucial na história de Israel: as tribos se dividem, e a ruptura nunca mais vai ser curada. O povo do Norte, explorado e oprimido por Salomão, pede que i novo rei alivie o fardo. Os anciãos, depositários da experiência popular, relembram ao jovem rei que é função da autoridade servir ao povo e ouvir o seu clamor. Os jovens da corte, porém, aconselham o contrário: aumentar a exploração e opressão, para não perder a autoridade sobre o povo. Roboão segue o último conselho, e acaba perdendo o povo, ao violar o requisito básico para ser autoridade justa: saber escutar o povo (cf. nota em 1Rs 3,4-15). Diante de uma autoridade que não o escuta, cedo ou tarde o povo acaba se revoltando e declarando: "Não temos nada com você".
E Javé, de que lado está? Ele vê a exploração e a opressão, e ouve o clamor do seu povo (cf. Ex 3,7). O v. 24 deixa bem claro que Javé aprova a revolta do povo contra uma autoridade injusta.
25-33
Jeroboão procura dar uma nova identidade político-religiosa para as tribos do Norte. Para isso, muda o calendário, os lugares de culto, a data das festas, e institui o sacerdócio não levítico, tudo para impedir o povo de frequentar Jerusalém e voltar para Roboão. Os santuários de Betel e Dá, ao Sul e ao Norte, criam a delimitação religiosa para as tribos do Norte. Os bezerros de ouro não são deuses estrangeiros, mas representações ou símbolos da presença e poder de Javé. Equivalem a arca com os querubins que estavam no Templo de Jerusalém.
13
1-34
O texto deve ser compreendido no clima da reforma político-religiosa, que será realizada, trezentos anos mais tarde, pelo rei Josias (cf. 2Rs 22-23 e notas). Para reunir as tribos, Josias centraliza o culto em Jerusalém e destrói todos os outros santuários. Para tornar isso aceitável, se faz uma nova redação da história, projetando no passado uma "profecia" que já anunciava os atos do rei (cf. 2Rs 23, 15-18).
14
1-20
O mesmo profeta que anunciou a divisão do reino de Salomão e estimulou a revolta de Jeroboão (cf. 11,29-39), agora profetiza a desgraça para toda a dinastia de Jeroboão. O profeta é um crítico da revolução: também está sob o julgamento de Javé, pois aqueles que realizaram continuam a praticar a idolatria.
21-31
A situação em Judá é semelhante à de Israel: Roboão pratica a idolatria. A campanha do Faraó Sesac é a principal responsável pelo empobrecimento da região. E isso mostra porque o grand eimpério de Salomão se transforma de repente em dois reinos sem projeção. O fausto da corte diminui sensivelmente (bronze em lugar do ouro) e Roboão, provavelmente, se torna vassalo do Egito.
15
1-8
O breve reinado de Abiam é visto como castigo de seus pecados. Seu governo fraco e cheio de erros faz relembrar o tempo de Davi e acreditar que Judá ainda mantém o seu rei porque Davi realizou a vontade de Javé.
9-24
O elogio ao rei Asa se deve ao fato de ele ter se esforçado para preservar o javismo no país, eliminando parcialmente o culto a outros divindades.
25-32
Com o golpe de Baasa, termina a dinastia de Jeroboão e se inicia uma nova.
15,33-16,7
A mudança de dinastia não muda a situação no Reino do norte.
16
8-14
O curto reinado de ela é marcado pelo golpe dado por um de seus oficiais.
15-22
Sem o apoio do exército e do povo, Zambri não teve como se manter no trono.
23-28
Com Amri começa a dinastia mais estável do Reino do Norte. Mas seus sucessores, principalmente Acab, serão os principais responsáveis pela introdução de outras divindades. Amri fundou a cidade de Samaria, nova capital do Reino.
29-34
Com Acab se inicia um período importante na história de Israel: nasce o profetismo, dentro de uma época em que a religião javista se verá profundamente ameaçada. Não se trata de sincretismo, mas de substituição oficial: Javé no lugar de Baal.
1Rs 17-2Rs 2
Estes capítulos apresentam a história de elias, que praticamente encabeça em Israel a história do profetismo clássico. O texto fornece seis episódios, que transmitem narrativas populares sobre a pessoa e atividade do profeta. O tema central é o confronto de Elias com a política do rei Acab, que trazia sérias consequências para a vida do povo. Desse modo, Elias cunhou o profetismo clássico com a marca da ação política e social, que estará presente em todos os outros profetas.
17
16-28
Este episódio ilustra o que foi dito no trecho anterior: para fazer justiça, é preciso ouvir o povo que clama pela vida.
4
1-6
Comparando-se com as listas de funcionários de Davi (cf. 2Sm 8,15-18; 20,23-26), podemos notar que os cargos burocráticos se multiplicam para atender a uma administração sempre mais complexa.
7-20
Salomão organiza e aperfeiçoa o sistema tributário, seguindo o modelo egípcio: divide o país em doze prefeituras ou distritos, a fim de assegurar a arrecadação dos tributos, que sustentam a corte e o exército. A consolidação desse sistema desarticulou completamente a economia vigente no sistema das tribos.
5
1-8
O texto nos dá uma idéia do peso que a máquina do Estado representa para o povo. Os tributos, em geral, eram pagos em víveres, e se destinavam a sustentar não só a família real e frequentadores da corte, mas também os oficiais, funcionários e exército. Resta uma pergunta: é o rei que está a serviço do povo, ou é o povo que serve ao rei?
9-14
A fama de Salomão como rei sábio provém do fato que ele aparelhou a corte com uma scola sapiencial, que tinha duas tarefas: assessorar a política, formando diplomatas e altos funcionários, e sistematizar o conhecimento, organizando a experiência do povo e o conhecimento científico. O conteúdo dos vv. 12-13 não se refere nem ao livro Provérbios nem ao Cântico dos Cânticos. Trata-sde de listas enciclopédicas, muito comuns no Egito, onde se fazia a classificação das ciências tanto do mundo vegetal, como animal, e outros. É uma espécie de elenco precursor das nossas modernas enciclopédias.
15-32
O período de paz reinante permite que Salomão faça aliança com nações vizinhas e projete a realização de obras faraônicas. Note-se que o acordo comercial com o rei de Tiro envolvesse a troca de tecnologia especializada por bens de primeira necessidade. Isso acabará acarretando grande peso para o povo.
6
1-37
A construção do Templo, aqui minuciosamente descrita, é um passo importante para consolidar a política centralizadora de Salomão. Em todo poder centralizador, a religião torna-se instrumento poderoso de manipulação do povo. De fato, no contexto religioso, as pessoas se abrem e se expõem com facilidade às influências ideológicas. Revestida de caráter religioso, essas ideologias em geral se tornam absolutas e indiscutíveis. O Templo terá importância também nas reformas posteriores, principalmente no tempo do rei Josias.
7
1-12
O palácio real ficava à direita do Templo, isto é, no lugar de honra (cf. Sl 110,1). A descrição é mais extensa nas dependências públicas, tornando-se difícil ter idéia clara sobre o restante da construção.
13-51
Os utensílios do Templo são descritos minuciosamente, mas nem sempre é fácil imaginar sua forma, função e simbolismo. O Mar de bronze era um grande reservatório de água, necessária para as purificações rituais e a limpeza do Templo.
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1-13
A inauguração do Templo é o momento solene para reunir todo o povo. Nota-se que o centro da festa é a introdução da Arca da Aliança no Santíssimo. Contudo, o que é sagrado nessa arca são as tábuas de pedra, isto é, o Decálogo, onde estão normas que testemunham a aliança de Deus com o seu povo. O Decálogo é a fonte de uma sociedade nova, fundada na liberdade e na vida, que gera novas relações entre as pessoas (cf. notas em Ex 20 e Dt 5). Observa-se ainda que a presença de Javé se manifesta e, ao mesmo tempo, se esconde na Nuvem escura (provavelmente formada pela fumaça do incenso). Deus está presente, mas de modo misterioso. Ele não se deixa reduzir a idéias ou formas definidas. Noutras palavras, Deus é o mistério insondável, que não pode ser reduzido ou manipulado dentro de um sistema teológico, instituição religiosa ou política, nem mesmo numa representação teológica definida (cf. v. 27).
14-29
Esta primeira parte da oração tem importância política e ideológica muito grande: Javé, o Deus libertador dos pobres e oprimidos, é tomado agora como o Deus que protege o poder político, perpetuando na descendência de Davi. Os profetas, através de suas críticas, mostrarão que isso no mínimo é ambíguo, e no máximo é um grande mal. Tal ambiguidade e mal já aparecerão na própria vida de Salomão. Sobre o templo como lugar do Nome, cf. nota em Dt 12,2-13,1.
30-66
Nesta prece, o Templo é visto como lugar de oração, e não de sacrifícios. O núcleo da oração de Salomão (vv. 30-51) contempla sete casos que mostram a ligação entre o Templo e o céu, entre o orar e o escutar, salientando a relação do povo com Deus: o povo suplica, e Deus responde com a libertação.
O sétimo pedido (vv. 46-51) foi acrescentado no período do exílio na Babilônia e contêm a chave para se compreender toda a história que vai de Josué até Segundo Reis. O que pretendia o autor dessa história? Mostrar o que o povo exilado deve fazer: rever a própria história, reconhecer seu pecado e converter-se a Javé, a fim de que este o reúna de novo para uma vida e histórias novas.
9
1-9
A dinastia de Davi, para continuar, deverá ser fiel ao projeto de Javé, que deseja construir uma sociedade livre dos ídolos e alicerçada na justiça e liberdade. O texto soa como solene advertência para o regime monárquico, consolidado através de Salomão.
10-25
Era a febre faraônica de construir um Estado poderoso "como as outras nações": grandes construções, burocracia complicada, aparelhamento militar e bélico, luxo da corte. Isso implicava em pesados impostos e até mesmo em trabalhos forçados parte do povo. As informações de 1Rs 5,27 e 11,28 contradizem o v. 22: também os israelitas foram recrutados para o trabalho forçado. O peso de todas essas iniciativas foi aos poucos gerando descontentamento, que iria provocar sérias consequências no futuro.
26-28
Embora seja breve, o texto mostra que Salomão praticava por via marítima o comércio com o exterior. Aqui só se menciona o comércio de luxo (ouro), mas não se diz o que se pagava em troca.
10
1-13
A visita da rainha de Sabá é um exemplo das relações diplomáticas mantidas por Salomão com os reinos vizinhos. O que mais chama a atenção nessas relações é, de um lado, a superficialidade (brincadeiras e adivinhação) e, de outro, o gasto com o luxo despendido nessas visitas (grande comitiva, presentes caros, banquetes). Os vv. 11 e 12 ficariam melhor antes do v. 14.
14-25
O fascínio provocado pelo esplendor e riqueza hipnotizam o povo e lhe tiram o senso crítico. Para quem serve toda essa riqueza? Quem goza de toda essa mordomia? Quem sustenta esse cúmulo de riquezas?
26-29
A descrição do exército de Salomão é grandiosa: 1.400 carros e 12.000 cavaleiros! É a preocupação com a segurança nacional de um império rico. O que o texto não conta é de onde vinha toda prata para esse comércio bélico. O texto de Dt 17,16 faz supor que o rei Salomão chegou a comprar cavalos do Egito em troca de mão-de-obra escrava. Em outras palavras, como se pode justificar a busca de segurança que faz o povo voltar à escravidão? Até que ponto os gastos para sustentar o aparato militar trazem benefícios e segurança~para o povo? O exército defende o povo ou defende o sistema que explora e oprime o povo?
11
1-13
O texto mostra que o pecado de Salomão foi a idolatria provocada por suas mulheres. Isso não quer dizer que a mulher seja fonte de infidelidade a Deus. Devemos lembrar que os casamentos de reis, em geral com filhas de outros monarcas, implicava em verdadeiras alianças econômicas, políticas, ideológicas e religiosas. Tais casamentos, portanto, significavam desvio dos ideais de um povo: deixava-se de lado a ideologia igualitária da religião javista, para seguir a ideologia da desigualdade sustentada pela religião de outras nações. Já se começa a perceber a decadência do grande império.
14-25
O império começa a desmoronar: Edom no Sul, e Aram no Norte, proclamam a própria independência. Israel perde duas importantes vias de acesso aos países vizinhos.
26-40
Os sinais da ruína se manifestam também internamente. O texto não deixa claro o motivo da revolta de Jeroboão, porque aí foi inserido um texto sobre o profeta Aías, texto que procura explicar a divisão do império entre Judá e as tribos do Norte. A revolta foi motivada provavelmente pelos trabalhos forçados que Salomão impunha às tribos (vv. 27-28). O regime que explora o povo vai fabricando a própria ruína: cedo ou tarde, o povo toma consciência e se rebela.
41-43
O "Livro da História de Salomão" é um documento antigo; talvez Anais da corte de Salomão.
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1-24
É um momento crucial na história de Israel: as tribos se dividem, e a ruptura nunca mais vai ser curada. O povo do Norte, explorado e oprimido por Salomão, pede que i novo rei alivie o fardo. Os anciãos, depositários da experiência popular, relembram ao jovem rei que é função da autoridade servir ao povo e ouvir o seu clamor. Os jovens da corte, porém, aconselham o contrário: aumentar a exploração e opressão, para não perder a autoridade sobre o povo. Roboão segue o último conselho, e acaba perdendo o povo, ao violar o requisito básico para ser autoridade justa: saber escutar o povo (cf. nota em 1Rs 3,4-15). Diante de uma autoridade que não o escuta, cedo ou tarde o povo acaba se revoltando e declarando: "Não temos nada com você".
E Javé, de que lado está? Ele vê a exploração e a opressão, e ouve o clamor do seu povo (cf. Ex 3,7). O v. 24 deixa bem claro que Javé aprova a revolta do povo contra uma autoridade injusta.
25-33
Jeroboão procura dar uma nova identidade político-religiosa para as tribos do Norte. Para isso, muda o calendário, os lugares de culto, a data das festas, e institui o sacerdócio não levítico, tudo para impedir o povo de frequentar Jerusalém e voltar para Roboão. Os santuários de Betel e Dá, ao Sul e ao Norte, criam a delimitação religiosa para as tribos do Norte. Os bezerros de ouro não são deuses estrangeiros, mas representações ou símbolos da presença e poder de Javé. Equivalem a arca com os querubins que estavam no Templo de Jerusalém.
13
1-34
O texto deve ser compreendido no clima da reforma político-religiosa, que será realizada, trezentos anos mais tarde, pelo rei Josias (cf. 2Rs 22-23 e notas). Para reunir as tribos, Josias centraliza o culto em Jerusalém e destrói todos os outros santuários. Para tornar isso aceitável, se faz uma nova redação da história, projetando no passado uma "profecia" que já anunciava os atos do rei (cf. 2Rs 23, 15-18).
14
1-20
O mesmo profeta que anunciou a divisão do reino de Salomão e estimulou a revolta de Jeroboão (cf. 11,29-39), agora profetiza a desgraça para toda a dinastia de Jeroboão. O profeta é um crítico da revolução: também está sob o julgamento de Javé, pois aqueles que realizaram continuam a praticar a idolatria.
21-31
A situação em Judá é semelhante à de Israel: Roboão pratica a idolatria. A campanha do Faraó Sesac é a principal responsável pelo empobrecimento da região. E isso mostra porque o grand eimpério de Salomão se transforma de repente em dois reinos sem projeção. O fausto da corte diminui sensivelmente (bronze em lugar do ouro) e Roboão, provavelmente, se torna vassalo do Egito.
15
1-8
O breve reinado de Abiam é visto como castigo de seus pecados. Seu governo fraco e cheio de erros faz relembrar o tempo de Davi e acreditar que Judá ainda mantém o seu rei porque Davi realizou a vontade de Javé.
9-24
O elogio ao rei Asa se deve ao fato de ele ter se esforçado para preservar o javismo no país, eliminando parcialmente o culto a outros divindades.
25-32
Com o golpe de Baasa, termina a dinastia de Jeroboão e se inicia uma nova.
15,33-16,7
A mudança de dinastia não muda a situação no Reino do norte.
16
8-14
O curto reinado de ela é marcado pelo golpe dado por um de seus oficiais.
15-22
Sem o apoio do exército e do povo, Zambri não teve como se manter no trono.
23-28
Com Amri começa a dinastia mais estável do Reino do Norte. Mas seus sucessores, principalmente Acab, serão os principais responsáveis pela introdução de outras divindades. Amri fundou a cidade de Samaria, nova capital do Reino.
29-34
Com Acab se inicia um período importante na história de Israel: nasce o profetismo, dentro de uma época em que a religião javista se verá profundamente ameaçada. Não se trata de sincretismo, mas de substituição oficial: Javé no lugar de Baal.
1Rs 17-2Rs 2
Estes capítulos apresentam a história de elias, que praticamente encabeça em Israel a história do profetismo clássico. O texto fornece seis episódios, que transmitem narrativas populares sobre a pessoa e atividade do profeta. O tema central é o confronto de Elias com a política do rei Acab, que trazia sérias consequências para a vida do povo. Desse modo, Elias cunhou o profetismo clássico com a marca da ação política e social, que estará presente em todos os outros profetas.
17
1-6
Elias quer dizer: "Meu Deus é Javé". Esse nome é para o profeta todo um programa de vida. Ele entra em cena com o anúncio do julgamento: traindo a Javé, o Deus da vida, a terra ficará sem vida (seca). E quem está com Javé encontra o necessário para viver.
7-16
Elias quer dizer: "Meu Deus é Javé". Esse nome é para o profeta todo um programa de vida. Ele entra em cena com o anúncio do julgamento: traindo a Javé, o Deus da vida, a terra ficará sem vida (seca). E quem está com Javé encontra o necessário para viver.
7-16
Javé se manifesta no meio dos pobres
e necessitados, dando a vida através dos gestos capaz de repartir o pouco que
se tem. Deus não deixa faltar nada para aqueles que estão dispostos a repartir.
O episódio lembra de perto em Mc 6, 30-44.
17-24
O verdadeiro profeta não é portador da morte para o povo. O sinal de que o profeta anuncia a palavra de Deus é o fato de ele ser o portador de vida.
18
1-46
Casando-se com a princesa fenícia Jezabel, o rei Acab adota os costumes e a religião dos fenícios, onde o deus Baal é considerado senhor da fertilidade e da vida. Em vez da vida, porém, vem a seca e, consequentemente, a morte para o povo. Elias mostra que a situação é castigo de Javé (cf. nota me 17,1-6). Por isso é perseguido pelo rei. O centro do texto é o confronto de Elias com a autoridade e os profetas de Baal (ideólogos a serviço da autoridade). Cabe ao profeta do Deus vivo desmascarar os deuses falsos e aqueles que o servem, dando ao povo possibilidade para descobrir a verdade e fazer a escolha entre o Deus que dá a vida e os ídolos que provocam a morte. Feito isso, termina o castigo e retorna a vida (chuva).
17-24
O verdadeiro profeta não é portador da morte para o povo. O sinal de que o profeta anuncia a palavra de Deus é o fato de ele ser o portador de vida.
18
1-46
Casando-se com a princesa fenícia Jezabel, o rei Acab adota os costumes e a religião dos fenícios, onde o deus Baal é considerado senhor da fertilidade e da vida. Em vez da vida, porém, vem a seca e, consequentemente, a morte para o povo. Elias mostra que a situação é castigo de Javé (cf. nota me 17,1-6). Por isso é perseguido pelo rei. O centro do texto é o confronto de Elias com a autoridade e os profetas de Baal (ideólogos a serviço da autoridade). Cabe ao profeta do Deus vivo desmascarar os deuses falsos e aqueles que o servem, dando ao povo possibilidade para descobrir a verdade e fazer a escolha entre o Deus que dá a vida e os ídolos que provocam a morte. Feito isso, termina o castigo e retorna a vida (chuva).
19
1-18
O Profeta é perseguido quando
desmascara as aparências que encobrem uma política opressora. Ameaçado de
morte, Elias foge. Sua fuga, porém se
transforma na busca da fonte original, que é a fé javista. O monte Horeb (Simai).
Lugar da aliança com Deus, é o ponto de partida para de formar uma sociedade
justa e fraterna. Nessa experiência do Deus libertador, o profeta descobre os
próximos passos a dar: reunir as pessoas
fiéis ao projeto de Javé,criar um
novo quadro político, e providenciar um substituto para a sua missão.
19-21
O manto simboliza a atividade profética: jogando-o sobre Eliseu, Elias o escolhe para acompanhá-lo. A missão profética é empenhativa e supõe que a pessoa a coloque, em primeiro lugar, acima dos próprios bens, família e trabalho.
20
1-43
O capítulo interrompe as narrativas sobre Elias. Neste episódio, o rei Acab, num primeiro momento, consulta o povo e sabe ouvir os profetas. Desse modo, a sua política é benéfica. A seguir, porém, começa a tomar decisões por própria conta, tentando conciliar projetos contrários. O profeta denuncia o fato e anuncia as conseqüências.
21
1-29
O terreno que cada israelita possuía era sinal de sua pertença ao povo. Vendê-lo sem necessidade seria o mesmo que renegar a própria identidade. Os ricos e poderosos não têm direito nenhum de extorquir os pobres. Note-se que Jezabel manipula a religião e a justiça, para satisfazer a ganância do marido. Cabe ao profeta defender a causa dos pobres, que facilmente se tornam vítima do abuso dos poderosos.
22
1-40
Os fatos aqui narrados continuam a descrever a guerra dos israelitas contra os arameus. O texto mostra a importância que os profetas adquiriram em Israel, tornando-se até mesmo conselheiros em questões de segurança nacional; Muitos desses profetas acabaram se tornando convenientes e bajuladores. Outros, porém, foram capazes de se posicionar de maneira realista e crítica, sendo por isso mal vistos, perseguidos, presos e até mortos.
41-51
Depois de Asa, Josafá é o segundo rei elogiado. O seu tempo foi de paz para os dois reinos e, provavelmente, de expansão comercial.
52-54
A narrativa sobre o reinado de Ocozias, apenas iniciada, vai continuar em 2Rs 1.
O manto simboliza a atividade profética: jogando-o sobre Eliseu, Elias o escolhe para acompanhá-lo. A missão profética é empenhativa e supõe que a pessoa a coloque, em primeiro lugar, acima dos próprios bens, família e trabalho.
20
1-43
O capítulo interrompe as narrativas sobre Elias. Neste episódio, o rei Acab, num primeiro momento, consulta o povo e sabe ouvir os profetas. Desse modo, a sua política é benéfica. A seguir, porém, começa a tomar decisões por própria conta, tentando conciliar projetos contrários. O profeta denuncia o fato e anuncia as conseqüências.
21
1-29
O terreno que cada israelita possuía era sinal de sua pertença ao povo. Vendê-lo sem necessidade seria o mesmo que renegar a própria identidade. Os ricos e poderosos não têm direito nenhum de extorquir os pobres. Note-se que Jezabel manipula a religião e a justiça, para satisfazer a ganância do marido. Cabe ao profeta defender a causa dos pobres, que facilmente se tornam vítima do abuso dos poderosos.
22
1-40
Os fatos aqui narrados continuam a descrever a guerra dos israelitas contra os arameus. O texto mostra a importância que os profetas adquiriram em Israel, tornando-se até mesmo conselheiros em questões de segurança nacional; Muitos desses profetas acabaram se tornando convenientes e bajuladores. Outros, porém, foram capazes de se posicionar de maneira realista e crítica, sendo por isso mal vistos, perseguidos, presos e até mortos.
41-51
Depois de Asa, Josafá é o segundo rei elogiado. O seu tempo foi de paz para os dois reinos e, provavelmente, de expansão comercial.
52-54
A narrativa sobre o reinado de Ocozias, apenas iniciada, vai continuar em 2Rs 1.
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