1,16-2,24
O texto apresenta a filosofia de vida do injusto. Para este
a única dimensão de vida é aquela que existe antes da morte. Como viver diante
dessa perspectiva? Gozar o mais que for possível, já que não existe nada além
dos prazeres desta vida. Por outro lado, para viver no ócio e no prazer, é
preciso ter alguém que pague por isso. Daí nasce a desigualdade social, onde os
bem-pensantes e privilegiados exploram os pobres, forçando-os a sustentar o seu estilo de vida. Para quem
acredita, é claro que tal construção é enganosa. O justo que não participa
dessa filosofia, ergue seu grito e se torna um grande obstáculo para o modo de
viver do injusto. Quando o povo explorado descobre que está servindo os
caprichos de uma classe privilegiada, então se revolta e não teme sequer a própria morte, pois sabe que ela pode ser o
supremo testemunho de repúdio a injustiça, e assim tornar-se uma porta para a
vida, “porque a injustiça é imortal”
3
1-16
É um
comentário ao quarto mandamento do Decálogo. O respeito e o cuidado para com os
pais preservam a consciência viva da identidade de um povo.
6
12-21
A sabedoria é o bom senso que cresce e se aprofunda em meio a adversidade. No exercício continuo do discernimento sobre circunstâncias e situações. O desejo de aprender é o ponto de partida; o ponto de chagada ultrapassa a nossa vida, pois a perfeição da sabedoria é o próprio discernimento de Deus.
6
12-21
A sabedoria é o bom senso que cresce e se aprofunda em meio a adversidade. No exercício continuo do discernimento sobre circunstâncias e situações. O desejo de aprender é o ponto de partida; o ponto de chagada ultrapassa a nossa vida, pois a perfeição da sabedoria é o próprio discernimento de Deus.
6,22-7,14
A sabedoria
de Salomão tornou-se legendária em Israel. Até hoje, muita gente pensa que para
ser sábio é preciso ter muito dinheiro e cultura. O autor, porém, personificado
como rei Salomão, mostra que, diante da
sabedoria, todos os homens são iguais e têm as mesmas chances. O importante é o
que muita gente esquece: suplicar a Deus e pedir que ele a conceda, porque a
sabedoria é dom de Deus. A riqueza e a cultura muitas vezes podem ser
obstáculos para se atingir o bom senso da sabedoria.
8,17-9,18
Encerrando a
longa advertência às autoridades (6,1-9,18), o autor apresenta a oração que
deve nortear todos os governantes. O primeiro pedido é o dom da sabedoria, que
permite às autoridades o discernimento, para realizar a justiça que Deus quer.
Esta oração mostra que a autoridade não deve usurpar o lugar de Deus. Sua
função é suplicar o dom de compreender o projeto dele, a fim de poder
viabilizá-lo na história.
11,15-12,2
A vida do homem é determinada pelo culto á divindade que ele adora. Quem serve aos ídolos sofre as conseqüências destrutiva da idolatria. Estas, na verdade, são o castigo com que Deus chama a atenção dos idólatras. Ele é o único Senhor da vida, e quer que todos se convertam e encontrem o caminho para a vida.
12
11,15-12,2
A vida do homem é determinada pelo culto á divindade que ele adora. Quem serve aos ídolos sofre as conseqüências destrutiva da idolatria. Estas, na verdade, são o castigo com que Deus chama a atenção dos idólatras. Ele é o único Senhor da vida, e quer que todos se convertam e encontrem o caminho para a vida.
12
3-18
A conquista
da terra foi outro grande marco na história do povo. Depois de longamente
explorado e oprimido, o povo consegue construir uma sociedade igualitária,
voltada para a liberdade e a vida, superando assim os projetos idolátricos que
produzem escravidão e morte. Isso trouxe compreensão de que o projeto de Deus
está sempre voltado para a vida. Quem serve a outros projetos acaba por
decretar a sua própria ruína, que virá repentinamente ou aos poucos. Nasce
então a consciência de que Deus é o Senhor dos povos, e só ele conduz a
história rumo a construção da liberdade e da vida. Qualquer outro Deus levará o
povo a própria destruição.
15
11-20
Os inúmeros
males que afligem a pessoa e a sociedade desafiam qualquer explicação. Podem
até fazer com que as pessoas cheguem a afirmar que, em última análise, “foi
Deus que fez as coisas assim”. No entanto, ele criou a humanidade livre, e isso
comprova a grandeza , tanto de Deus como do ser humano. De fato, ser livre
significa tomar decisões pessoais e coletivas para encaminhar a sociedade e a
história. Os erros e acertos, em primeiro lugar, são méritos e responsabilidade
do próprio homem, sempre convidado a rever seus projetos à Luz do Projeto de
Deus, que só quer liberdade e vida para todos.
18
5-19
Variação bastante livre sobre a praga dos primogênitos, a
Páscoa (Ex 12) e a travessia do mar Vermelho (Ex 14). É o ápice da ação de
Deus, libertando o seu povo para a vida e julgando o opressor, com as mesmas
armas que este antes havia usado contra o povo.
35
11-24
A suprema audácia dos mantenedores de uma estrutura social
injusta está em tentar corromper Deus, procurando colocá-lo do lado deles. O
grito do pobre denuncia a injustiça e obriga Deus a tomar o partido dele,
restabelecendo a justiça. Cf. Lc 18,1-8 e nota.
44,1-50,26
A grande manifestação de Deus é a história, na qual ele age através daqueles que se comprometem com o seu projeto. O povo de Deus não precisa invejar a história dos povos estrangeiros, pois, revendo a própria, ele se encontra com aqueles que incorporaram o desejo do povo para realizar grandes transformações. O último desses heróis é o sumo sacerdote Simão II, que exerceu sua função entre 220-195 a.C.
44,1-50,26
A grande manifestação de Deus é a história, na qual ele age através daqueles que se comprometem com o seu projeto. O povo de Deus não precisa invejar a história dos povos estrangeiros, pois, revendo a própria, ele se encontra com aqueles que incorporaram o desejo do povo para realizar grandes transformações. O último desses heróis é o sumo sacerdote Simão II, que exerceu sua função entre 220-195 a.C.
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