sábado, 1 de fevereiro de 2020

A Força de Jesus acalma a tempestade


Querida e querido internauta. Acredito na força de Jesus em acalmar tempestades. Ele formou comunidades e com a sabedoria de Deus organizou para que seja próspera e saiu para outra cidade para que essa também conheça o propósito de Deus na nossa vida. O pecado fere essa prosperidade e desorganiza a união da comunidade. Confessando e se arrependo a comunidade volta a prosperar. Sem medo de ser feliz. Eu não acredito que Deus seja vingativo. Seu eu estou em Deus, Ele está em mim, portanto, eu sou. Convido você a ler as leituras e as notas das leituras e reflita com carinho.

1ª Leitura - 2Sm 12,1-7a.10-17

Naqueles dias:
1O Senhor mandou o profeta Natã a Davi.
Ele foi ter com o rei e lhe disse-lhe:
'Numa cidade havia dois homens,
um rico e outro pobre.
2O rico possuía ovelhas e bois em grande número.
3O pobre só possuía uma ovelha pequenina,
que tinha comprado e criado.
Ela crescera em sua casa junto com seus filhos,
comendo do seu pão, bebendo do mesmo copo,
dormindo no seu regaço.
Era para ele como uma filha.
4Veio um hóspede à casa do homem rico,
e este não quis tomar uma das suas ovelhas
ou um dos seus bois para preparar um banquete
e dar de comer ao hóspede que chegara.
Mas foi, apoderou - se da ovelhinha do pobre
e preparou-a para o visitante'.
5Davi ficou indignado contra esse homem
e disse a Natã:
'Pela vida do Senhor,
o homem que fez isso merece a morte!
6Pagará quatro vezes o valor da ovelha,
por ter feito o que fez
e não ter tido compaixão'.
7aNatã disse a Davi:
'Esse homem és tu!
Assim diz o Senhor, o Deus de Israel:
10Por isso, a espada jamais se afastará de tua casa,
porque me desprezaste e tomaste a mulher do hitita Urias
para fazer dela a tua esposa.
11Assim diz o Senhor:
Da tua própria casa farei surgir o mal contra ti
e tomarei as tuas mulheres, sob os teus olhos,
e as darei a um outro,
e ele se aproximará das tuas mulheres à luz deste sol.
12Tu fizeste tudo às escondidas.
Eu, porém, farei o que digo
diante de todo o Israel e à luz do sol'.
13Davi disse a Natã; 'Pequei contra o Senhor'.
Natã respondeu-lhe:
'De sua parte, o Senhor perdoou o teu pecado.
de modo que não morrerás!
14Entretanto, por teres ultrajado o Senhor
com teu procedimento
o filho que te nasceu morrerá'.
15E Natã voltou para a sua casa.
O Senhor feriu o filho
que a mulher de Urias tinha dado a Davi
e ele adoeceu gravemente.
16Davi implorou a Deus pelo menino
e fez um grande jejum.
E, voltando para casa,
passou a noite deitado no chão.
17Os anciãos do palácio insistiam com ele
para que se levantasse do chão;
mas ele não o quis fazer
nem tomar com eles alimento algum.
Nota da 1ª leitura
A  parábola contada por Natã força Davi a dar uma sentença contra si próprio. O erro de Davi foi usar o poder em proveito pessoal, e isso desencadeou ambições e competições dentro da sua própria família. Começa então a luta pela sucessão.
Salmo - Sl 50, 12-13. 14-15. 16-17 (R. 12a)
R. Criai em mim um coração que seja puro!

12Criai em mim um coração que seja puro, *
dai-me de novo um espírito decidido.
13ó Senhor, não me afasteis de vossa face, *
nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!R.

14Dai-me de novo a alegria de ser salvo *
e confirmai-me com espírito generoso!
15Ensinarei vosso caminho aos pecadores, *
e para vós se voltarão os transviados.R.

16Da morte como pena, libertai-me, *
e minha língua exaltará vossa justiça!
17Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar, *
e minha boca anunciará vosso louvor!R.
Nota do Salmo 51(50)
Súplica penitencial, com reconhecimento do pecado e com pedido de perdão. É a segunda parte da cerimônia iniciada com o salmo 50: frente à acusação feita por Deus, só resta ao homem confessar o próprio pecado.
12-15- No arrependimento começa o reino da graça. O perdão é nova criação, que dá ao homem um espírito firme, santo e generoso. Resultado disso é a missão: o pecador perdoado trona-se missionário que ensina aos outros o caminho da volta para Deus.
16-19- Castigo do pecado é a morte (sangue). Alusão talvez a um crime que merecia a pena capital. Perdoado, o homem pode louvar a Deus, reconhecendo-lhe a misericórdia (cf. salmo 32 e 103). Os VV. 18-19 retomam o tema do salmo 50,14.23: Deus quer o sacrifício da confissão, para que o homem se liberte do pecado,  e o próprio Deus fique isento de qualquer cumplicidade.

Evangelho - Mc 4,35-41

35Naquele dia, ao cair da tarde,
Jesus disse a seus discípulos:
'Vamos para a outra margem!'
36Eles despediram a multidão e levaram Jesus consigo,
assim como estava na barca.
Havia ainda outras barcas com ele.
37Começou a soprar uma ventania muito forte
e as ondas se lançavam dentro da barca,
de modo que a barca já começava a se encher.
38Jesus estava na parte de trás,
dormindo sobre um travesseiro.
Os discípulos o acordaram e disseram:
'Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?'
39Ele se levantou e ordenou ao vento e ao mar:
'Silêncio! Cala-te!'
O ventou cessou e houve uma grande calmaria.
40Então Jesus perguntou aos discípulos:
'Por que sois tão medrosos?
Ainda não tendes fé?'
41Eles sentiram um grande medo e diziam uns aos outros:
'Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?'
Nota do Evangelho:
35-41
Jesus atravessa com os discípulos para a terra dos pagãos. O mar agitado é símbolo das nações pagãs que ameaçam destruir a comunidade cristã. Mas Jesus é o Senhor da história e dos povos. O medo dos discípulos é sinal da falta de fé: eles não conseguem ver que a ação de Jesus transforma as situações.








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