Segunda Feira da Primeira Semana da Quaresma Ano A
Primeira Leitura: Levítico 19,1-2.11-18
Javé, o Deus que fez Aliança com o povo, exige, nessa união, que o povo seja santo, assim como ele próprio é santo. Tal santidade se caracteriza pela prática da justiça libertadora, para produzir um relacionamento comunitário que concretize o projeto de Deus. A norma fundamental é o amor ao próximo (vv. 17-19), incluindo o imigrante (vv. 33-34). As outras normas repetem e comentam os princípios básicos da nova sociedade, já exposto no Decálogo: não ter outros deuses, não manipular Deus, honrar pai e mãe, guardar o descanso semanal, não roubar, não levantar falso testemunho (cf. Ex 20,1-17 e notas), Note-se, ainda, a insistência em defender o pobre e o fraco (vv. 9-10.14). Podemos notar que este capítulo é um verdadeiro tratado de espiritualidade, que ensina o povo a trilhar o caminho da santidade.
Salmo: 18
Hino de louvor, em estilo sapiencial, enaltecendo a glória de Deus, que criou a ordem da natureza do mundo humano.
2-7
A ordem e beleza do universo são como silencioso e contínuo louvor ao Criador. O homem humaniza a natureza, articulando esse louvor com suas próprias palavras.
8-11
A harmonia do mundo humano é criada pela palavra de Deus. Esta, como lei ou instrução, ensina a humanidade a viver na fraternidade e na justiça.
12-15
A harmonia criada por Deus pode ser perturbada ou destruída pelo orgulho, que gera todo tipo de erros e crimes. Essa harmonia da criação é convite para que o homem se converta e se torne íntegro.
Evangelho: Mateus 25,31-46
Esta é a única cena dos Evangelhos que mostra qual será o conteúdo do juízo final. Os homens vão ser julgados pela fé que tiveram em Jesus. Fé que significa reconhecimento e compromisso com a pessoa concreta de Jesus. Porém, onde está Jesus? Está identificado com os pobres e oprimidos, marginalizados por uma sociedade baseada na riqueza e no poder. Por isso, o julgamento será sobre a realização ou não de uma prática de justiça em favor da libertação dos pobres e oprimidos. Esta é a prática central da fé, desde o início apresentado por Mateus como o cerne de toda atividade de Jesus: “cumprir toda justiça” (3,15). É a condição para participar da vida do Reino.
Edinólia Oliveira
Jesus em vida terrena (Deus como um de nós) mostrou, demonstrou o amor pelos pobres e os Evangelhos é a prova desse amor. Jesus quer a igualdade social. Deus nos vê como um só coração. A criatura humana que na vida terrena é mais inteligente e tem mais dinheiro que outras, muitos acham que foi Deus que deu. Que foi o dom de Deus. E os pobres e marginalizados e refugiados é o que? Muitos acham que é o destino. Os pobres são os menores, mas são maioria e não tem força por serem pobres e sem muita esperteza. Então, Deus como Jesus se compadece dos pobres e diz que só alcançará a vida eterna de amparar um desses pequenos. Muito simples né? Mas porque os pobres são maioria, se é tão simples ajuda-los? Porque tanta desigualdade social? Porque o Presidente da República precisa de um palácio com o dinheiro público e tantos pobres vivem em barracos? Porque eles perdem muito tempo discutindo na TV quem é corrupto e rouba o dinheiro público? Porque? Por causa desses cabritos malditos. Mas Jesus é a esperança.. Jesus é a Eterna esperança para as menores criaturas humanas.
Deus seja louvado!
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