Programa
Ecoando
Dia
09: 32º Domingo Tempo Comum Ano A (Cor Branca)
Dedicação
a Basílica do Latrão
“Somos templos do Senhor!”
A
água transforma o deserto seco em árido, pois Deus é sempre fonte de água viva.
Quando o outro nome do homem for irmão e da mulher for irmã, todos seremos, de
fato, santuários vivos do Senhor. Jesus revoltou-se com a exploração que havia
nos sacrifícios do templo, principalmente a dos mais pobres. E nós, como
vivemos nossa fé?
1ª
Leitura: Ez 47, 1-2.8-9. 12
A
presença de Deus no Templo torna-se o centro da vida que se espalha por toda a
terra, a fim de transformá-la em paraíso. Quando o povo se compromete com o
projeto da vida, não só os bens naturais se multiplicam para serem repartidos
entre todos, mas também o povo se revitaliza, abrindo-se para repartir sua
própria vida em clima de fraternidade. João retoma esta passagem para mostrar
que a história tende para a realização plena da vida de Deus, repartida entre
todos os homens (cf. Ap 22,1-5 e nota).
Salmo
45
Hino
a Jerusalém, provavelmente depois que o exército de Sequerib se retirou no ano
701 a. C. (cf. 2Rs 18,13-19,37).
Javé,
o Deus Criador e Senhor da história, está em aliança com seu povo, protegendo-o
contra as forças do caos, que são as nações inimigas. O refrão (cf. VV. 8 e 12)
exalta Javé como guerreiro que chefia as lutas do seu povo.
O
cerco da cidade compreendia o corte do fornecimento de água. Ao romper da
manhã, o exército de Senaquerib bate em retirada, provavelmente atingido por
uma peste. Sua derrota é vista como vitória de Javé (2Rs 19, 35-37).
Pela
manhã o povo destrói o acampamento assírio e incendeia todos os despojos. O v. 11 talvez seja uma
comemoração festiva do acontecimento: Deus vence, não apenas o inimigo, mas
também a guerra toda.
2ª
Leitura: 1 Cor 3, 9c-11. 16-17
Paulo
se serve de duas imagens (campo e edifício) para apresentar o verdadeiro agente
de pastoral. Este é um servidor do projeto de Deus concretizado em Jesus Cristo
e que consiste em reunir os homens do
compromisso de fé com Jesus, cuja ação devem continuar. Se os agentes de fato
servem a Cristo, nunca se contradizem. O sucesso não deve levar o agente à
vanglória, pois o projeto não é seu; a eficácia vem de Deus, que também dá as
aptidões e capacidades. A responsabilidade é grande, pois o agente deverá
prestar contas ao próprio Deus, que provará quanto vale a obra de cada um.
Evangelho:
Jo 2, 13-22
Para
os judeus, o Templo era o lugar privilegiado de encontro com Deus. Aí se
colocavam as ofertas e sacrifícios levados pelos judeus do mundo inteiro, e
formavam verdadeiro tesouro, administrado pelos sacerdotes. A casa de oração se
tornara lugar de comércio e poder, disfarçados em culto piedoso.
Expulsando
os comerciantes, Jesus denuncia a opressão e a exploração dos pobres pelas autoridades
religiosas. Predizendo a ruína do Templo, ele mostra que essa instituição
religiosa já caducou. Doravante, o verdadeiro Templo é o corpo de Jesus, que
morre e ressuscita. Deus não quer habitar em edifícios, mas no próprio homem.
A
Basílica do Latrão é um templo dedicado ao Divino Salvador e é também a
primeira catedral do mundo. Lembremo-nos de que o Cristo é o Templo vivo e
sempre presente. Nós também somos os templo onde Deus quer morar. Jesus,
fazendo-se carne, armou sua tenda entre nós (Jo 1,14), permanecendo conosco
para sempre. A prática da caridade deve assumir a apresidência de nossas
atitudes de cristãos e de Comunidade. Sejamos pois templos vivos e assim
celebremos a páscoa a cada Eucaristia
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