sexta-feira, 28 de novembro de 2014

“Eis que o Eterno Redentor vem ao nosso encontro!”

Programa Ecoando
Dia 30: 1º Domingo do Advento  Ano B  (Cor Roxa)

 “Eis que o Eterno Redentor vem ao nosso encontro!”

A vinda de Cristo não anula a liberdade humana, mas é convite a perseverança na justiça. Todo aquele que põe em Cristo o sentido de sua vida, acolhe a graça divina e participa da redenção trazida por Ele.

1ª Leitura: Is  63, 16b-17.19b; 64, 2b-7

Trata-se de uma súplica em quatro partes: meditação histórica (63,7-14); invocação a Deus Pai (63,15-19a ); pedido por uma manifestação de Deus (63, 19b-64, 4a ); confissão do pecado (64, 4b-11). Este salmo data provavelmente dos início dos exílio: diante do sofrimento, o povo relembra o passado com suas horas tristes e seus momentos de esperança, e dirige sua súplica a Deus, Pai e protetor de Israel, único que pode libertar seu filho da miséria. Para o povo, a libertação de uma questão de honra para Javé: que ele perdoe os filhos humilhados e lhes reavive a esperança.

Salmo 79

Oração coletiva de súplica, por ocasião de uma invasão inimiga.
Israel e Javé representam o reino do Norte, do qual se mencionam três tribos.  Trata-se de uma súplica, talvez motivada pela invasão assíria, que destruiu o reino de Israel em 722 a. C.
Refrão que se repete nos VV. 8 e 20, ampliando a cada vez o nome de Deus. Ele está sempre no meio de seu povo. No entanto os momentos de perigo e dificuldades são ocasiões de suas grandes  manifestações.
Javé dos Exércitos é o título do Deus guerreiro, que luta junto com seu povo. A derrota frente ao inimigo é interpretada como castigo divino.
A situação presente contrasta com a história que Deus já realizou com o seu povo: libertação do Egito, ocupação da terra, expansão no tempo do rei Davi. A imagem da videira ou vinha é comum para representar o povo de Deus.
Súplicas repetidas, apresentando o motivo para Deus agir: trata-se da tua videira, da tua vinha. A situação difícil é também momento para tomada de consciência e conversão (v. 19).

 2ª Leitura: 1 Cor 1, 3-9

 O único Senhor das igrejas é Jesus Cristo.
A evangelização da comunidade de Corinto foi completa: ela recebeu a riqueza do Evangelho e da sabedoria da vida Cristã. Este é outro tema importante da carta. Resta à comunidade perseverar no testemunho de Jesus Cristo até o fim.

 Evangelho: Mc  13, 33-37

Somente agora Jesus responde a pergunta dos discípulos (v. 4). Mas, mas em vez de dizer “quando” ou “como” acontecerá o fim, ele indica apenas como o discípulo deve se comportar na história. A tarefa do discípulo é testemunhar sem desanimar, continuando a ação de Jesus. A espera da plena manifestação de Jesus e o mundo novo por ele prometido impede, de um lado, que o discípulo se instale na situação presente; de outro, evita que o discípulo desanime, achando que o projeto de Jesus é difícil, distante e inviável.

Ao fazer memória da primeira vinda de Cristo, o Tempo do Advento é convite à vigilância. Estar vigilante significa ter consciência da liberdade que Deus nos concede e orientar nossas atitudes na busca da justiça do Reino. Imploremos a Deus a graça da perseverança na escuta e vivência do Evangelho

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