Programa
Ecoando
Dia
30: 1º Domingo do Advento Ano B (Cor Roxa)
“Eis que o Eterno Redentor vem ao nosso
encontro!”
A
vinda de Cristo não anula a liberdade humana, mas é convite a perseverança na
justiça. Todo aquele que põe em Cristo o sentido de sua vida, acolhe a graça
divina e participa da redenção trazida por Ele.
1ª
Leitura: Is 63, 16b-17.19b; 64, 2b-7
Trata-se
de uma súplica em quatro partes: meditação histórica (63,7-14); invocação a
Deus Pai (63,15-19a ); pedido por uma manifestação de Deus (63, 19b-64, 4a );
confissão do pecado (64, 4b-11). Este salmo data provavelmente dos início dos
exílio: diante do sofrimento, o povo relembra o passado com suas horas tristes
e seus momentos de esperança, e dirige sua súplica a Deus, Pai e protetor de Israel,
único que pode libertar seu filho da miséria. Para o povo, a libertação de uma
questão de honra para Javé: que ele perdoe os filhos humilhados e lhes reavive
a esperança.
Salmo
79
Oração
coletiva de súplica, por ocasião de uma invasão inimiga.
Israel
e Javé representam o reino do Norte, do qual se mencionam três tribos. Trata-se de uma súplica, talvez motivada pela
invasão assíria, que destruiu o reino de Israel em 722 a. C.
Refrão
que se repete nos VV. 8 e 20, ampliando a cada vez o nome de Deus. Ele está
sempre no meio de seu povo. No entanto os momentos de perigo e dificuldades são
ocasiões de suas grandes manifestações.
Javé
dos Exércitos é o título do Deus guerreiro, que luta junto com seu povo. A
derrota frente ao inimigo é interpretada como castigo divino.
A
situação presente contrasta com a história que Deus já realizou com o seu povo:
libertação do Egito, ocupação da terra, expansão no tempo do rei Davi. A imagem
da videira ou vinha é comum para representar o povo de Deus.
Súplicas
repetidas, apresentando o motivo para Deus agir: trata-se da tua videira, da
tua vinha. A situação difícil é também momento para tomada de consciência e
conversão (v. 19).
2ª
Leitura: 1 Cor 1, 3-9
O único Senhor das igrejas é Jesus Cristo.
A
evangelização da comunidade de Corinto foi completa: ela recebeu a riqueza do
Evangelho e da sabedoria da vida Cristã. Este é outro tema importante da carta.
Resta à comunidade perseverar no testemunho de Jesus Cristo até o fim.
Evangelho:
Mc 13, 33-37
Somente
agora Jesus responde a pergunta dos discípulos (v. 4). Mas, mas em vez de dizer
“quando” ou “como” acontecerá o fim, ele indica apenas como o discípulo deve se
comportar na história. A tarefa do discípulo é testemunhar sem desanimar,
continuando a ação de Jesus. A espera da plena manifestação de Jesus e o mundo
novo por ele prometido impede, de um lado, que o discípulo se instale na
situação presente; de outro, evita que o discípulo desanime, achando que o
projeto de Jesus é difícil, distante e inviável.
Ao
fazer memória da primeira vinda de Cristo, o Tempo do Advento é convite à
vigilância. Estar vigilante significa ter consciência da liberdade que Deus nos
concede e orientar nossas atitudes na busca da justiça do Reino. Imploremos a
Deus a graça da perseverança na escuta e vivência do Evangelho
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