1ª Leitura - Hb 8,6-13
Israel é o povo da aliança manifestada na lei e no culto. Desde os tempos de Jeremias, porém, temos a profecia sobre a nova aliança, profecia que critica o passado e dá esperanças para o futuro (Jr 31, 31-34). A Sagrada Escritura, portanto, anuncia uma nova situação religiosa: a relação entre Deus e os homens não se realizará mais em base a leis ou instituições, mas se fundará na própria pessoa de Jesus Cristo, mediador das relações vitais de Deus (cf. 1Tm 2,5).
Salmo - Sl 84, 8.10.11-12.13-14 (R. 11a)
85(84)
Oração coletiva de súplica, logo após a volta do exílio.
2-4
Refere-se à recente libertação. O exílio deve valor de purificação, pois encobriu o pecado do povo, isto é, sua infidelidade a Deus.
5-8
Ao chegar do exílio, o povo se defronta com graves dificuldades: organizar a comunidade, estabelecer o culto, reconstruir o Templo, sanar sérios problemas sociais. O plano de restauração, portanto, é ainda uma grande aspiração.
9-14
A essa súplica responde um oráculo do sacerdote: Deus anuncia a paz, plenitude de condições de vida, se o povo se converter ao projeto dele. A glória ou presença de Deus volta à terra, acompanhada pelo amor, fidelidade, justiça e paz, que produzem prosperidade para todo o povo.
Evangelho - Mc 3,13-19
Dentre a multidão e os discípulos Jesus escolhe doze. Um pequeno grupo que será o começo de novo povo. A missão desse grupo compreende três atitudes: comprometer-se com Jesus (estar com ele) para anunciar o Reino (pregar), libertando os homens de tudo aquilo que os escraviza e aliena (expulsar os demônios).
Nenhum comentário:
Postar um comentário