2º Domingo da
Páscoa Ano B 08/04/2018
1ª Leitura - Atos 4,32-35
4 32 A multidão dos fiéis era um só coração e uma
só alma. Ninguém dizia que eram suas as coisas que possuía, mas tudo entre eles
era comum.
33 Com grande coragem os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus. Em todos eles era grande a graça.
34 Nem havia entre eles nenhum necessitado, porque todos os que possuíam terras e casas vendiam-nas,
35 e traziam o preço do que tinham vendido e depositavam-no aos pés dos apóstolos. Repartia-se então a cada um deles conforme a sua necessidade.
Palavra do Senhor.
33 Com grande coragem os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus. Em todos eles era grande a graça.
34 Nem havia entre eles nenhum necessitado, porque todos os que possuíam terras e casas vendiam-nas,
35 e traziam o preço do que tinham vendido e depositavam-no aos pés dos apóstolos. Repartia-se então a cada um deles conforme a sua necessidade.
Palavra do Senhor.
Nota da 1ª Leitura
Lucas vai salientando o crescimento da comunidade (cf. 1,13.
15; 2,41.48; 4,4). Agora já é uma grande multidão, pois o fermento
cristão penetra e transforma a sociedade. O centro do retrato é o
espírito de comunhão que gera concórdia fraterna e partilha dos bens. Não se
decreta uma lei para fazer uma “caixa comum”, uma espécie de “capital” de
sociedade anônima. Pelo contrário, trata-se de partilha livre e consciente,
exigida pela necessidade de um e voltada para os mais necessitados, de modo a
destruir o contraste e a distância entre ricos e pobres. O exemplo de Barnabé
mostra que a comunidade primitiva rompe com o espírito de posse e propriedade
privada: os bens são destinados ao uso de todos.
Salmo - 117/118
Salmo - 117/118
Dai graças ao Senhor, porque ele é bom;
“Eterna é a sua misericórdia!”
A casa de Israel agora o diga:
“Eterna é a sua misericórdia!”
A casa de Aarão agora o diga:
“Eterna é a sua misericórdia!”
Os que temem o Senhor agora o digam:
“Eterna é a sua misericórdia!”
Empurraram-me, tentando derrubar,
mas veio o Senhor em meu socorro.
O Senhor é minha força e o meu canto
e tornou-se para mim o salvador.
“Clamores de alegria e de vitória
Ressoem pelas tendas dos fiéis”.
“A pedra que os pedreiros rejeitaram
tornou-se agora a pedra angular”.
Pelo Senhor é que foi feito tudo isso:
que maravilhas ele fez a nossos olhos!
Este é o dia que o Senhor fez para nós,
alegremo-nos e nele exultemos!
“Eterna é a sua misericórdia!”
A casa de Israel agora o diga:
“Eterna é a sua misericórdia!”
A casa de Aarão agora o diga:
“Eterna é a sua misericórdia!”
Os que temem o Senhor agora o digam:
“Eterna é a sua misericórdia!”
Empurraram-me, tentando derrubar,
mas veio o Senhor em meu socorro.
O Senhor é minha força e o meu canto
e tornou-se para mim o salvador.
“Clamores de alegria e de vitória
Ressoem pelas tendas dos fiéis”.
“A pedra que os pedreiros rejeitaram
tornou-se agora a pedra angular”.
Pelo Senhor é que foi feito tudo isso:
que maravilhas ele fez a nossos olhos!
Este é o dia que o Senhor fez para nós,
alegremo-nos e nele exultemos!
Nota do Salmo
Oração coletiva de agradecimento estruturando uma
celebração litúrgica.
1-4:
Dividida em grupos a comunidade recebe a pessoa que
vai agradecer e entoa o refrão, exaltando o amor de Deus.
5-9:
A pessoa começa a contar a experiência de ter sido
atendida por Deus, e tira para todos a lição de confiança, que desmascara as
falsas seguranças.
10-14:
O tema das nações inimigas faz pensar que o
salmista seja o próprio rei.
15-16:
A comunidade responde, celebrando a vitória
conseguida com o auxílio de Javé.
17-18:
A pessoa termina o seu testemunho, aludindo a um
perigo de morte.
19-21:
A pessoa chega à porta do santuário, pede para
entrar, e é recebida pelos sacerdotes pelos sacerdotes.
22-29:
O coro canta a vitória realizada por Deus. A seguir
forma-se a procissão até o altar, e cantam-se refrãos, num diálogo alternado
entre a pessoa que agradece e a comunidade. Os VV. 22-23 são citados em Mc
12,10-11 e paralelos.
2ª Leitura - 1 João 5,1-6
5 1 Todo o que crê que Jesus é o Cristo, nasceu de
Deus; e todo o que ama aquele que o gerou, ama também aquele que dele foi
gerado.
2 Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: se amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos.
3 Eis o amor de Deus: que guardemos seus mandamentos. E seus mandamentos não são penosos,
4 porque todo o que nasceu de Deus vence o mundo. E esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.
5 Quem é o vencedor do mundo senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?
6 Ei-lo, Jesus Cristo, aquele que veio pela água e pelo sangue; não só pela água, mas pela água e pelo sangue. E o Espírito é quem dá testemunho dele, porque o Espírito é a verdade.
Palavra do Senhor.
2 Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: se amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos.
3 Eis o amor de Deus: que guardemos seus mandamentos. E seus mandamentos não são penosos,
4 porque todo o que nasceu de Deus vence o mundo. E esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.
5 Quem é o vencedor do mundo senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?
6 Ei-lo, Jesus Cristo, aquele que veio pela água e pelo sangue; não só pela água, mas pela água e pelo sangue. E o Espírito é quem dá testemunho dele, porque o Espírito é a verdade.
Palavra do Senhor.
Nota da 2ª Leitura
Todos nós buscamos a plenitude da vida; mas, onde se
encontra? A Bíblia nos responde: Deus é vida plena e, graças ao seu amor por
nós, ele deu a sua vida através de seu Filho encarnado. Os homens têm acesso à
vida através da fé. E é a fé que acolhe o dom que Deus realiza em Jesus. É esta
fé que faz experimentar desde já a vida eterna. Mas, o que é a fé? É o
compromisso com o testemunho que Jesus deu desde o batismo (água) até a sua
morte (sangue). E quem desperta esse compromisso é o Espírito, que nos faz
recordar, compreender e viver esse testemunho de Jesus, que dissipa todo
egoísmo, mentira e morte (vence o mundo).
Evangelho - João 20,19-31
20 19 Na tarde do mesmo dia, que era o primeiro da semana, os discípulos tinham fechado as portas do lugar onde se achavam, por medo dos judeus. Jesus veio e pôs-se no meio deles. Disse-lhes ele: "A paz esteja convosco"!
20 Dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos alegraram-se ao ver o Senhor.
21 Disse-lhes outra vez: "A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós".
22 Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: "Recebei o Espírito Santo.
23 Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos".
24 Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.
25 Os outros discípulos disseram-lhe: "Vimos o Senhor". Mas ele replicou-lhes: "Se não vir nas suas mãos o sinal dos pregos, e não puser o meu dedo no lugar dos pregos, e não introduzir a minha mão no seu lado, não acreditarei"!
26 Oito dias depois, estavam os seus discípulos outra vez no mesmo lugar e Tomé com eles. Estando trancadas as portas, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse: "A paz esteja convosco"!
27 Depois disse a Tomé: "Introduz aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos. Põe a tua mão no meu lado. Não sejas incrédulo, mas homem de fé".
28 Respondeu-lhe Tomé: "Meu Senhor e meu Deus!"
29 Disse-lhe Jesus: "Creste, porque me viste. Felizes aqueles que crêem sem ter visto!"
30 Fez Jesus, na presença dos seus discípulos, ainda muitos outros milagres que não estão escritos neste livro.
31 Mas estes foram escritos, para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome.
Palavra da Salvação.
Nota do Evangelho
O medo impede o anúncio e o testemunho. Jesus
liberta do medo, mostrando que o amor doado até a morte é sinal de vitória e
alegria. Depois, convoca seus seguidores para a missão no meio do mundo,
infunde nele o espírito da vida nova e mostra-lhe o objetivo da missão:
continuar a atividade dele, provocando o julgamento. De fato, a aceitação ou
recusa do amor de Deus, trazido por Jesus, é o critério de discernimento que
leva o homem a tomar consciência da sentença que cada um atrai para si próprio:
sentença de libertação ou de condenação.
24-29
Tomé simboliza aqueles que não acreditam no
testemunho da comunidade e exigem uma experiência particular para acreditar.
Jesus, porém, se revela a Tomé dentro da comunidade. Todas as gerações do
futuro acreditarão em Jesus vivo e ressuscitado através do testemunho da
comunidade cristã.
30-31
O autor conclui o relato da vida de Jesus, chamando
a atenção para o conteúdo e a finalidade do seu evangelho, que contém
apenas alguns dos muitos sinais realizados por Jesus. E estes aqui foram
narrados para despertar o compromisso da fé que leva a experimentar a vida
trazida por Jesus
Edinólia Oliveira
A filosofia da fé
Eu escolhi esse tema por causa da descrença de Tomé
que só queria acreditar em Jesus se visse a marca de suas mãos. E hoje os Cristãos
dizem que a fé sem a s obras é morta. Não adianta acreditar em Jesus sem
praticar o que ele fez.
Acreditar no que está escrito nos livros e no que
estudamos requer anos de pesquisa. Os anos vão passando e as culturas vão se
transformando. Até as fotos tirada a 100 anos já não é da mesma cor e alguém
que a viu na origem diz quem era de
outra forma e quem não viu se submete a aceitar a verdade daquele que a viu.
Bom... baseado nisso os Cristãos acreditam no que os discípulos viram nas obras
de Jesus.
Então fiz essa pesquisa o que é a fé e o que é a
filosofia.
A fé é a aceitação da verdade de algo que não vê!
Fé é a adesão de forma incondicional a uma hipótese que a
pessoa passa a considerar como sendo uma verdade sem qualquer tipo de prova ou
critério objetivo de verificação, pela absoluta confiança que se deposita nesta
ideia ou fonte de transmissão
Filosofia é o estudo das questões gerais e fundamentais
relacionadas com a natureza da existência humana; do conhecimento; da verdade;
dos valores morais e estéticos; da mente; da linguagem, bem como do universo em
sua totalidade.
A filosofia e a fé são necessidades
do homem racional, pois ao homem material e ao espiritual basta o agir em
conformidade com o instinto e a intuição, ao passo que o homem racional busca
existir segundo as regras lógicas do raciocínio. A filosofia e a fé da pessoa
devem ser complementares, pois ambas buscam o sentido da vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário