5º Domingo do
Tempo Comum Ano B
04 de
fevereiro de 2018
1a Leitura - Jó 7,1-4.6-7
7 1 A vida do homem sobre a terra é uma luta, seus
dias são como os dias de um mercenário.
2 Como um escravo que suspira pela sombra, e o assalariado que espera seu soldo,
3 assim também eu tive por sorte meses de sofrimento, e noites de dor me couberam por partilha.
4 Apenas me deito, digo: Quando chegará o dia? Logo que me levanto: Quando chegará a noite? E até a noite me farto de angústias.
5 Minha carne se cobre de podridão e de imundície, minha pele racha e supura.
6 Meus dias passam mais depressa do que a lançadeira, e se desvanecem sem deixar esperança.
7 Lembra-te de que minha vida nada mais é do que um sopro, de que meus olhos não mais verão a felicidade.
2 Como um escravo que suspira pela sombra, e o assalariado que espera seu soldo,
3 assim também eu tive por sorte meses de sofrimento, e noites de dor me couberam por partilha.
4 Apenas me deito, digo: Quando chegará o dia? Logo que me levanto: Quando chegará a noite? E até a noite me farto de angústias.
5 Minha carne se cobre de podridão e de imundície, minha pele racha e supura.
6 Meus dias passam mais depressa do que a lançadeira, e se desvanecem sem deixar esperança.
7 Lembra-te de que minha vida nada mais é do que um sopro, de que meus olhos não mais verão a felicidade.
Nota da 1ª Leitura
A condição do doente é tão dolorosa, que o tempo parece
arrastar-se lentamente. Por trás da impaciência esconde-se o anseio pela cura
ou, se esta é impossível, pela libertação do sofrimento através da morte.
Salmo - 146/147
Louvai a Deus, porque ele é bom e conforta os
corações.
Louvai a Deus, porque ele é bom, cantai ao nosso Deus, porque é suave:
ele é digno de louvor, ele o merece!
O Senhor reconstruiu Jerusalém
e os dispersos de Israel juntou de novo.
Ele conforta os corações despedaçados,
ele enfaixa suas feridas e as cura;
fixa o número de todas as estrelas
e chama a cada uma por seu nome.
É grande e onipotente o nosso Deus,
seu saber não tem medida nem limites.
O Senhor Deus é o amparo dos humildes,
mas dobra até o chão os que são ímpios.
Louvai a Deus, porque ele é bom, cantai ao nosso Deus, porque é suave:
ele é digno de louvor, ele o merece!
O Senhor reconstruiu Jerusalém
e os dispersos de Israel juntou de novo.
Ele conforta os corações despedaçados,
ele enfaixa suas feridas e as cura;
fixa o número de todas as estrelas
e chama a cada uma por seu nome.
É grande e onipotente o nosso Deus,
seu saber não tem medida nem limites.
O Senhor Deus é o amparo dos humildes,
mas dobra até o chão os que são ímpios.
Nota do Salmo
Hino de louvor ao Deus que liberta e
restaura a vida do seu povo.
1: Convite ao louvor
2-3
Motivos fundamentais: a volta do
exílio e a reconstrução de Jerusalém.
4-11
Deus é o Senhor do universo,
conduzindo o ritmo da natureza . É também o Senhor da história, onde realiza o
julgamento para libertar os pobres. Sua exigência é que o povo reconheça como
único Deus e confie no seu amor.
12-14
O novo convite é feito aos
repatriados, que podem agora habitar tranquilos na cidade.
15-20
Síntese: Deus é o Senhor absoluto do
universos e da história, que ele dirige com sua palavra.
2ª Leitura - 1 Coríntios 9,16-19.22-23
Leitura da primeira carta de são Paulo aos
Coríntios.
9 16 Anunciar o Evangelho não é
glória para mim; é uma obrigação que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar
o Evangelho!
17 Se o fizesse de minha iniciativa, mereceria recompensa. Se o faço independentemente de minha vontade, é uma missão que me foi imposta.
18 Então em que consiste a minha recompensa? Em que, na pregação do Evangelho, o anuncio gratuitamente, sem usar do direito que esta pregação me confere.
19 Embora livre de sujeição de qualquer pessoa, eu me fiz servo de todos para ganhar o maior número possível.
22 Fiz-me fraco com os fracos, a fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, a fim de salvar a todos.
23 E tudo isso faço por causa do Evangelho, para dele me fazer participante.
17 Se o fizesse de minha iniciativa, mereceria recompensa. Se o faço independentemente de minha vontade, é uma missão que me foi imposta.
18 Então em que consiste a minha recompensa? Em que, na pregação do Evangelho, o anuncio gratuitamente, sem usar do direito que esta pregação me confere.
19 Embora livre de sujeição de qualquer pessoa, eu me fiz servo de todos para ganhar o maior número possível.
22 Fiz-me fraco com os fracos, a fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, a fim de salvar a todos.
23 E tudo isso faço por causa do Evangelho, para dele me fazer participante.
Nota da 2ª Leitura
Paulo não reivindica nenhum direito. Não considera seu ministério como profissão, da qual poderia tirar proveito e prestígio, mas como missão, na qual o Senhor o empenhou pessoalmente. Paulo vive a liberdade radical, que o leva a tornar-se disponível e solidário para com todos.
Usando as imagens do atletismo e do
pugilato, Paulo incentiva os cristãos a lutarem pela fé; e isso não pode ser
feito sem séria disciplina.
Evangelho - Marcos 1,29-39
1 29 Assim que saíram da sinagoga, dirigiram-se com Tiago e João à casa de Simão e André.
30 A sogra de Simão estava de cama, com febre; e sem tardar, falaram-lhe a respeito dela.
31 Aproximando-se ele, tomou-a pela mão e levantou-a; imediatamente a febre a deixou e ela pôs-se a servi-los.
32 À tarde, depois do pôr-do-sol, levaram-lhe todos os enfermos e possessos do demônio. 33 Toda a cidade estava reunida diante da porta.
34 Ele curou muitos que estavam oprimidos de diversas doenças, e expulsou muitos demônios. Não lhes permitia falar, porque o conheciam.
35 De manhã, tendo-se levantado muito antes do amanhecer, ele saiu e foi para um lugar deserto, e ali se pôs em oração.
36 Simão e os seus companheiros saíram a procurá-lo.
37 Encontraram-no e disseram-lhe: "Todos te procuram."
38 E ele respondeu-lhes: "Vamos às aldeias vizinhas, para que eu pregue também lá, pois, para isso é que vim."
39 Ele retirou-se dali, pregando em todas as sinagogas e por toda a Galiléia, e expulsando os demônios.
Nota do Evangelho
29-34
Para os antigos, a febre era de
origem demoníaca. Libertos do demônio, os homens podem levantar-se e pôr-se a
serviço. Os demônios reconhecem que é Jesus, porque sentem que a palavra e ação
dele ameaça o domínio que eles têm sobre o homem.
35-39
O deserto é ponto de partida para a
missão. Aí Jesus encontra o Pai, que o envia para salvar os homens. Mas
encontra também a tentação: Pedro sugere que Jesus aproveite a popularidade
conseguida num dia. É o primeiro diálogo com os discípulos, e já se nota
tensão.
Edinólia Oliveira
Eu
usei esse tema de hoje de uma crítica aos pastores. Generalizando todo líder
religioso que visa em primeiro lugar o dinheiro e o poder. Jesus é totalmente o
inverso de ter poder e dinheiro. A primeira proposta de Jesus é a cura. Uma
cura física e mental e espiritual.
Os
demônios são egoístas e dominam a fraqueza humana. Na obediência prática dos
ensinamentos de Jesus Cristo, reconhecemos o valor de ser um missionário e
propagar a verdadeira felicidade e saúde
mental aos seres humanos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário