A última
ceia de Jesus
Lc 22,14-23
Na
noite antes de o povo sair do Egito, fizeram uma refeição para festejar o
grande acontecimento: a Libertação da escravidão. Cada família preparou um
cabrito, pão e verduras amargas e comeram.
Esta
passagem da escravidão para a libertação foi chamada de PÁSCOA.
Daí
em diante, todos os anos, o povo de Deus comemora esse acontecimento da
libertação com uma refeição igual a que eles fizeram na saída do Egito.
Jesus
também participou da Festa de Páscoa dos judeus. Jesus queria que a festa
tivessem a alegria e a liberdade de filhos de Deus.
Para
mostrar que queria que todas as pessoas fossem libertas, Jesus as acolhia,
principalmente as pessoas que sofriam, as marginalizadas e abandonadas, e
demonstrava muito amor por todas.
Ao
aproximar-se a Festa da Páscoa, Jesus foi a Jerusalém. Muita gente o
acompanhou, com alegria. Mas havia gente, principalmente os fariseus, que não
gostava de Jesus porque ele falava a verdade, mostrando os erros e falsidade
das pessoas. Por isso, os fariseus procuravam uma ocasião para matar Jesus.
Jesus
um dia antes de sua morte na cruz, pede aos apóstolos para preparar uma sala
para celebrar com eles a Páscoa.
Jesus
celebra nessa refeição a Nova Páscoa e deixa para todos nós um novo Mandamento:
“Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado”.
Jesus
quis ficar sempre conosco. Por isso, nessa refeição de Páscoa, ele se torna
Alimento – a Eucaristia – que nos dá força para caminharmos sempre unidos.
Os
apóstolos, nesta Ceia com Jesus, comemoram também o alimento. Estavam unidos.
Jesus quer que a vida das pessoas seja uma vida de união, de comunhão.
Devemos
repartir o amor e a amizade com as pessoas. E repartir tudo aquilo que temos e
o que sabemos. Só assim, a nossa vida se torna uma vida de comunhão.Não devemos
viver egoisticamente, mas devemos repartir tudo aquilo que temos com os outros
que tem menos.