Domingo de
Ramos Ano B 25/03/2018
1a Leitura - Isaías 50,4-7
50 4 O Senhor Deus deu-me a língua de um discípulo
para que eu saiba reconfortar pela palavra o que está abatido. Cada manhã ele
desperta meus ouvidos para que escute como discípulo;
5 (o Senhor Deus abriu-me o ouvido) e eu não relutei, não me esquivei.
6 Aos que me feriam, apresentei as espáduas, e as faces àqueles que me arrancavam a barba; não desviei o rosto dos ultrajes e dos escarros.
7 Mas o Senhor Deus vem em meu auxílio: eis por que não me senti desonrado; enrijeci meu rosto como uma pedra, convicto de não ser desapontado.
Palavra do Senhor.
5 (o Senhor Deus abriu-me o ouvido) e eu não relutei, não me esquivei.
6 Aos que me feriam, apresentei as espáduas, e as faces àqueles que me arrancavam a barba; não desviei o rosto dos ultrajes e dos escarros.
7 Mas o Senhor Deus vem em meu auxílio: eis por que não me senti desonrado; enrijeci meu rosto como uma pedra, convicto de não ser desapontado.
Palavra do Senhor.
Nota da 1ª Leitura
É o terceiro “cântico do Servo Javé” (cf. notas em 42,1-9;
49, 1-9ª). A missão do Servo é, aqui, apresentada como encorajamento aos fracos
e abatidos . Para isso, não resiste ao que javé lhe pede ou não recua diante
das dificuldades e ataques de adversários. Quem o acusará? Se o seu advogado
é o próprio Deus? Os adversários serão apanhados na mesma armadilha que lhe
tinha preparado
Salmo - 21/22
Meus Deus, me Deus, por que me abandonastes?
Riem de mim todos aqueles que me vêem,
torcem os lábios e sacodem a cabeça:
“Ao Senhor se confiou, ele o liberte
e agora o salve, se é verdade que ele o ama!”
Cães numerosos me rodeiam furiosos,
e por um bando de malvados fui cercado.
Transpassaram minhas mãos e os meus pés
e eu posso contar todos os meus ossos.
Eles repartem entre si as minhas vestes
e sorteiam entre si a minha túnica.
Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe,
ó minha força, vinde logo em meu socorro!
Anunciarei o vosso nome a meus irmãos
e no meio da assembléia hei de louvar-vos!
Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores,
glorificai-o, descendentes de Jacó,
e respeitai-o, toda a raça de Israel!
Riem de mim todos aqueles que me vêem,
torcem os lábios e sacodem a cabeça:
“Ao Senhor se confiou, ele o liberte
e agora o salve, se é verdade que ele o ama!”
Cães numerosos me rodeiam furiosos,
e por um bando de malvados fui cercado.
Transpassaram minhas mãos e os meus pés
e eu posso contar todos os meus ossos.
Eles repartem entre si as minhas vestes
e sorteiam entre si a minha túnica.
Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe,
ó minha força, vinde logo em meu socorro!
Anunciarei o vosso nome a meus irmãos
e no meio da assembléia hei de louvar-vos!
Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores,
glorificai-o, descendentes de Jacó,
e respeitai-o, toda a raça de Israel!
Nota do Salmo
Súplica de um inocente perseguido.
2-6:
A experiência mais profunda do sofrimento é
sentir-se abandonado pelo próprio Deus. A lembrança dos benefícios
concedidos aos antepassados fundamenta a súplica e procura mover Deus e
agir. Segundo Mateus, Jesus recitou o v. 2 na cruz (cf. Mt 27,46).
7-12:
Ao sofrimento e abandono soma-se a marginalização.
E Javé , não vai socorrer o marginalizado? Será que ele vai abandonar aqueles
que lhe pertencem?
13-22:
Os inimigos são descritos como animais ferozes. As
imagens dos versículos 15 e 16 mostram o enfraquecimento e a conseqüente
proximidade da morte, já esperada como certa pelos perseguidores. Em meio a
esse estado deplorável, temos a súplica urgente dos VV. 20-22.
23-32:
Do extremo sofrimento, o perseguido passa a
confiança total. Ele já foi salvo ou confia que será. Por isso, convida a
comunidade a participar do seu louvor e agradecimento reconhecendo que Deus
jamais abandona o pobre que clama. Desse testemunho nasce a esperança de todos
os pobres, construtores de uma nova história, alicerçada na justiça.
2ª Leitura - Filipenses 2,6-11
2 6 Jesus Cristo, sendo ele de condição divina, não
se prevaleceu de sua igualdade com Deus,
7 mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens.
8 E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz.
9 Por isso Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes,
10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos.
11 E toda língua confesse, para a glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor.
Palavra do Senhor.
7 mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens.
8 E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz.
9 Por isso Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes,
10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos.
11 E toda língua confesse, para a glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor.
Palavra do Senhor.
Nota da 2ª Leitura
Citando um hino conhecido, Paulo mostra qual é o Evangelho da
cruz, o Evangelho autêntico, e apresenta em Cristo o modelo da humanidade.
Embora tivesse a mesma condição de Deus, Jesus se apresentou entre os homens
como simples homem. E mais: abriu mão de qualquer privilégio, tornando-se
apenas homem que obedece a Deus e serve aos homens. Não bastasse isso, Jesus
serviu até o fim, perdendo a honra ao morrer na cruz, como se fosse criminoso.
Por isso Deus ressuscitou e o colocou no posto mais elevado que possa existir,
como Senhor do universo e da história. Os cristãos são convidados a fazer o
mesmo: abrir mão de todo e qualquer privilégio, até mesmo da boa fama, para
pôr-se a serviço dos outros até o fim.
Evangelho - Mc 15,1-39 (breve)
Evangelho - Mc 15,1-39 (breve)
N = Narrador
L = Leitor
P = Presidente
G = Grupo ou assembleia
N (Narrador) Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo segundo Marcos.
15 1 Logo pela manhã se reuniram os sumos sacerdotes com os anciãos, os escribas e com todo o conselho. E tendo amarrado Jesus, levaram-no e entregaram-no a Pilatos.
2 Este lhe perguntou:
Leitor (L): “És tu o rei dos judeus?”
N: Ele lhe respondeu:
Presidente (P): “Sim.”
3 Os sumos sacerdotes acusavam-no de muitas coisas.
4 Pilatos perguntou-lhe outra vez:
L: “Nada respondes? Vê de quantos delitos te acusam!”
N: 5 Mas Jesus nada mais respondeu, de modo que Pilatos ficou admirado.
6 Ora, costumava ele soltar-lhes em cada festa qualquer dos presos que pedissem.
7 Havia na prisão um, chamado Barrabás, que fora preso com seus cúmplices, o qual na sedição perpetrara um homicídio.
8 O povo que tinha subido começou a pedir-lhe aquilo que sempre lhes costumava conceder.
9 Pilatos respondeu-lhes:
L: “Quereis que vos solte o rei dos judeus?”
N: 10 (Porque sabia que os sumos sacerdotes o haviam entregue por inveja.)
11 Mas os pontífices instigaram o povo para que pedissem de preferência que lhes soltasse Barrabás.
12 Pilatos falou-lhes outra vez:
L: “E que quereis que eu faça daquele a quem chamais o rei dos judeus?”
N: 13 Eles tornaram a gritar:
Grupo (G): “Crucifica-o!”
N: 14 Pilatos replicou:
L: “Mas que mal fez ele?”
N: Eles clamavam mais ainda:
G: “Crucifica-o!”
N: 15 Querendo Pilatos satisfazer o povo, soltou-lhes Barrabás e entregou Jesus, depois de açoitado, para que fosse crucificado.
16 Os soldados conduziram-no ao interior do pátio, isto é, ao pretório, onde convocaram toda a coorte.
17 Vestiram Jesus de púrpura, teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na sua cabeça.
18 E começaram a saudá-lo:
G: “Salve, rei dos judeus!”
N: 19 Davam-lhe na cabeça com uma vara, cuspiam nele e punham-se de joelhos como para homenageá-lo.
20 Depois de terem escarnecido dele, tiraram-lhe a púrpura, deram-lhe de novo as vestes e conduziram-no fora para o crucificar.
21 Passava por ali certo homem de Cirene, chamado Simão, que vinha do campo, pai de Alexandre e de Rufo, e obrigaram-no a que lhe levasse a cruz.
22 Conduziram Jesus ao lugar chamado Gólgota, que quer dizer lugar do crânio.
23 Deram-lhe de beber vinho misturado com mirra, mas ele não o aceitou.
24 Depois de o terem crucificado, repartiram as suas vestes, tirando a sorte sobre elas, para ver o que tocaria a cada um.
25 Era a hora terceira quando o crucificaram.
26 A inscrição que motivava a sua condenação dizia: O rei dos judeus.
27 Crucificaram com ele dois bandidos: um à sua direita e outro à esquerda.
28
29 Os que iam passando injuriavam-no e abanavam a cabeça, dizendo:
G: “Olá! Tu que destróis o templo e o reedificas em três dias,
30 salva-te a ti mesmo! Desce da cruz!”
N: 31 Desta maneira, escarneciam dele também os sumos sacerdotes e os escribas, dizendo uns para os outros:
G: “Salvou a outros e a si mesmo não pode salvar!”
32 Que o Cristo, rei de Israel, desça agora da cruz, para que vejamos e creiamos!
N: Também os que haviam sido crucificados com ele o insultavam.
33 Desde a hora sexta até a hora nona, houve trevas por toda a terra.
34 E à hora nona Jesus bradou em alta voz:
P: “Elói, Elói, lammá sabactáni?”,
N: que quer dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”
35 Ouvindo isto, alguns dos circunstantes diziam:
G: “Ele chama por Elias!”
N: 36 Um deles correu e ensopou uma esponja em vinagre e, pondo-a na ponta de uma vara, deu-lho para beber, dizendo:
L: “Deixai, vejamos se Elias vem tirá-lo”.
N: 37 Jesus deu um grande brado e expirou.
38 O véu do templo rasgou-se então de alto a baixo em duas partes.
39 O centurião que estava diante de Jesus, ao ver que ele tinha expirado assim, disse:
L: “Este homem era realmente o Filho de Deus”.
N: Palavra da Salvação.
L = Leitor
P = Presidente
G = Grupo ou assembleia
N (Narrador) Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo segundo Marcos.
15 1 Logo pela manhã se reuniram os sumos sacerdotes com os anciãos, os escribas e com todo o conselho. E tendo amarrado Jesus, levaram-no e entregaram-no a Pilatos.
2 Este lhe perguntou:
Leitor (L): “És tu o rei dos judeus?”
N: Ele lhe respondeu:
Presidente (P): “Sim.”
3 Os sumos sacerdotes acusavam-no de muitas coisas.
4 Pilatos perguntou-lhe outra vez:
L: “Nada respondes? Vê de quantos delitos te acusam!”
N: 5 Mas Jesus nada mais respondeu, de modo que Pilatos ficou admirado.
6 Ora, costumava ele soltar-lhes em cada festa qualquer dos presos que pedissem.
7 Havia na prisão um, chamado Barrabás, que fora preso com seus cúmplices, o qual na sedição perpetrara um homicídio.
8 O povo que tinha subido começou a pedir-lhe aquilo que sempre lhes costumava conceder.
9 Pilatos respondeu-lhes:
L: “Quereis que vos solte o rei dos judeus?”
N: 10 (Porque sabia que os sumos sacerdotes o haviam entregue por inveja.)
11 Mas os pontífices instigaram o povo para que pedissem de preferência que lhes soltasse Barrabás.
12 Pilatos falou-lhes outra vez:
L: “E que quereis que eu faça daquele a quem chamais o rei dos judeus?”
N: 13 Eles tornaram a gritar:
Grupo (G): “Crucifica-o!”
N: 14 Pilatos replicou:
L: “Mas que mal fez ele?”
N: Eles clamavam mais ainda:
G: “Crucifica-o!”
N: 15 Querendo Pilatos satisfazer o povo, soltou-lhes Barrabás e entregou Jesus, depois de açoitado, para que fosse crucificado.
16 Os soldados conduziram-no ao interior do pátio, isto é, ao pretório, onde convocaram toda a coorte.
17 Vestiram Jesus de púrpura, teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na sua cabeça.
18 E começaram a saudá-lo:
G: “Salve, rei dos judeus!”
N: 19 Davam-lhe na cabeça com uma vara, cuspiam nele e punham-se de joelhos como para homenageá-lo.
20 Depois de terem escarnecido dele, tiraram-lhe a púrpura, deram-lhe de novo as vestes e conduziram-no fora para o crucificar.
21 Passava por ali certo homem de Cirene, chamado Simão, que vinha do campo, pai de Alexandre e de Rufo, e obrigaram-no a que lhe levasse a cruz.
22 Conduziram Jesus ao lugar chamado Gólgota, que quer dizer lugar do crânio.
23 Deram-lhe de beber vinho misturado com mirra, mas ele não o aceitou.
24 Depois de o terem crucificado, repartiram as suas vestes, tirando a sorte sobre elas, para ver o que tocaria a cada um.
25 Era a hora terceira quando o crucificaram.
26 A inscrição que motivava a sua condenação dizia: O rei dos judeus.
27 Crucificaram com ele dois bandidos: um à sua direita e outro à esquerda.
28
29 Os que iam passando injuriavam-no e abanavam a cabeça, dizendo:
G: “Olá! Tu que destróis o templo e o reedificas em três dias,
30 salva-te a ti mesmo! Desce da cruz!”
N: 31 Desta maneira, escarneciam dele também os sumos sacerdotes e os escribas, dizendo uns para os outros:
G: “Salvou a outros e a si mesmo não pode salvar!”
32 Que o Cristo, rei de Israel, desça agora da cruz, para que vejamos e creiamos!
N: Também os que haviam sido crucificados com ele o insultavam.
33 Desde a hora sexta até a hora nona, houve trevas por toda a terra.
34 E à hora nona Jesus bradou em alta voz:
P: “Elói, Elói, lammá sabactáni?”,
N: que quer dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”
35 Ouvindo isto, alguns dos circunstantes diziam:
G: “Ele chama por Elias!”
N: 36 Um deles correu e ensopou uma esponja em vinagre e, pondo-a na ponta de uma vara, deu-lho para beber, dizendo:
L: “Deixai, vejamos se Elias vem tirá-lo”.
N: 37 Jesus deu um grande brado e expirou.
38 O véu do templo rasgou-se então de alto a baixo em duas partes.
39 O centurião que estava diante de Jesus, ao ver que ele tinha expirado assim, disse:
L: “Este homem era realmente o Filho de Deus”.
N: Palavra da Salvação.
Nota do Evangelho
Sob a dominação romana, o Sinédrio podia condenar à
morte, mas não podia executar a sentença. Por isso, Jesus é entregue ao
governador romano, sob a falsa acusação de ser subversivo político que pretende
retomar o reino judaico contra a dominação romana. O processo diante de Pilatos
é também uma grande farsa dominada pelos interesses de ambas as autoridades.
Jesus ou Barrabás? Pilatos prefere Jesus,
porque não o vê como perigo para a autoridade romana; além disso, desconhece o
alcance do projeto de Jesus. As autoridades dos judeus sabem muito bem que
Jesus é mais perigoso para a estrutura interna do país do que Barrabás
(zelota). A multidão fica do lado das suas autoridades, porque depende delas e
porque agora estão enfrentando a autoridade estrangeira. Pressionado, Pilatos
defende seu próprio prestígio e entrega Jesus a multidão. Barrabás torna-se uma
peça no jogo de interesses entre as duas autoridades; Jesus não participa da
farsa e é condenado. Se ele fosse solto estaria negando todo o seu projeto.
16-20:
Os soldados revestem Jesus com todos os
sinais do poder (púrpura, coroa, adoração). Mas, somente despojado desse
poder (“vestiram-no de novo com as próprias vestes dele”) e fora do sistema
defendido por esse poder (“e o levaram para fora”), é que o Rei poderá dar a
própria vida para salvar o seu povo.
21-32:
Jesus está completamente só. Seu corpo poderoso é
reduzido a fraqueza extrema. Contudo, ele até o fim permanece consciente da
sua entrega, e recusa a bebida entorpecente. A inscrição, com o motivo da
sentença, inaugura na história o tempo da realeza que não oprime, mas que dá a
própria vida. As caçoadas revelam a verdadeira identidade de Jesus: ele é o
novo Templo e o Messias-Rei que não age em vista de seus próprios interesses.
33-41:
No ápice do abandono, as situações imediatamente se
invertem. A cortina do Templo símbolo de um sistema
econômico-político-religioso, se rasga: é a pruptura total entre o projeto de
Jesus e a estrutura dos projetos deste mundo. A exclamação do oficial romano
marca também outra ruptura: os pagãos que adoram os poderosos deste mundo
começam a reconhecer que Jesus é o Filho de Deus. No momento do aparente
fracasso total, o Evangelho de Marcos atinge o seu ponto culminante,
desvendando definitivamente a identidade de Jesus. As mulheres que
acompanharam Jesus desde a Galiléia, já podem voltar, pois o serviço a
Jesus vai continuar.
Edinólia Oliveira
Escolhi o tema: Jesus é apenas um mártir?
Vimos o Brasil ficar triste pela morte de Marielle.
Ela é uma defensora da mulher comunicadora para a liberdade de expressão. Esta
vereadora que não ficou calada diante da injustiça. Pelo fato de não se calar
diante a opressão do poder machista ela foi morta. Marielle é uma mártir. Ela
não se preocupou em salvar a sua vida para defender as comunicadoras e os
direitos das mulheres e dos seus eleitores.
Veja o exemplo e a missão de Jesus. Um Deus que
usou a palavra . Palavra de Deus encarnada na fragilidade da criatura humana.
Deus nos criou livre e nos amou para que possamos com a imaginação e sensibilidade lutar para o bem comum de
todos.