sábado, 22 de janeiro de 2011

GENERALIDADES

Poderia alguém perguntar-se: Que significa a afirmação de recebermos na crisma o Espírito Santo? Já não o conhecemos no batismo? - A afirmação de uma coisa não é a negação da outra. O que é dado no batismo recebe uma confirmação na crisma. Este é o "retoque final pentecostal" do batismo. Originalmente, e hoje ainda no Oriente, dava-se a crisma imediatamente depois do batismo. Assim como Jesus foi ungido pelo Espírito Santo, logo depois de sua saída do Jordão (= batismo); e assim com Ele, logo depois de sua emersão de morte, comunicou o Espírito Santo aos Apóstolos, soprando sobre eles, assim se celebra, depois do batismo que é mais purificador de modo particular, a alegria e a força do Espírito Santo, pela recepção da crisma. Que o batismo e a crisma constituam uma só realidade total, fica claro pelo seguinte: Desde o tempo em que, no ocidente, o batismo é administrado separadamente da crisma, indica-se, ao fim do rito batismal, a recepção do Espírito Santo, por meio de cerimônia semelhante: A unção com crisma. Ainda não é a crisma propriamente dita, mas assemelha-se a ela.


Não se veja este sacramento da crisma qual mágica isolada e independente, que disponha do Espírito Santo. A confirmação, da mesma forma que o batismo, não pode ser considerada em sua fisionomia exata e em sua dimensões verdadeiras a não ser em conexão com toda a vida humana do cristão. A mera cerimônia quase não tem sentido, se não for acompanhada de uma formação e educação cristãs, que a ela correspondam. Podemos repetir aqui o que já dissemos em relação ao batismo: É lícito perguntar-se se as crianças que são batizadas e crismadas, simplesmente porque é um costume reinante, mas ulteriormente não se criam de modo conscientemente cristão, podem ser chamadas, com direito, "cristãs" e "membros da Igreja".

Outra observação importante é esta: A concepção exata da crisma pede que este sacramento seja visto em conexão com aqueles dons do Espírito Santo, que se relacionam com a madureza cristã: Sair de si mesmo e testemunhar. "Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-os vós a eles" (Mt 7, 12). "Quando fordes presos, não vos preocupeis nem pela maneira com que haveis de falar, nem pelo que haveis de dizer. Pois, não sereis vós que falareis, mas será o Espírito de vosso Pai que falará em vós" (Mt 19, 19-20). A crisma dá a cada cristão missão de testemunho e de serviço da palavra. Torna-o adulto responsável, cada um no próprio ambiente.

O fato de a crisma ser administrada exclusivamente pelo bispo (salvo em perigo de morte, caso em que também o pároco ou o capelão do hospital podem crismar), tem seu sentido bem profundo: O bispo é portador do Espírito, encarregado por Deus, e o ministro oficial dos sacramentos.

É ele que é o ministro do sacramento do Espírito, consumação do batismo. Mas sendo ele um só para milhares de fiéis na Diocese, ocorre a seguinte conseqüência: O bispo aparece na paróquia apenas uma vez por ano, ou talvez nem isso. A crisma administra-se , então, "em massa"e quase não se leva em consideração a idade dos crismandos. Pelo que, perde, inevitavelmente, muito de seu relevo. Deve ser isto motivo a mais para os pais, os professores e professoras, os padres, de cercar a crisma de explicação sólida e apurada diligência litúrgica.

Este sacramento, como o batismo, recebe-se uma vez na vida. Se alguém não se lembra muito de sua confirmação (ou julgue que, no momento de o receber, tinha pouca noção do que estava fazendo ou recebendo), pode ter a consciência de que se trata de um dom que continua a desdobrar-se. Uma vez recebido, vai crescendo, através da vivência no Espírito de Deus.


A liturgia da confirmação ou crisma

Impor a alguém as mãos, em nome de Deus, quer dizer: Colocá-lo na esfera de deus. É com esse gesto que os Apóstolos comunicaram aos cristãos o Espírito de Deus. "Pedro e João impuseram-lhes as mãos e eles receberam o Espírito Santo" (At 8, 17). Ainda hoje é aplicado esse mesmo sinal aos cristãos que crescem para a idade adulta. Em nossa língua, possuímos, para designá-lo, dois nomes: "Crisma"provém da matéria empregada para este sacramento e acentua mais o efeito dessa matéria: A agilidade e a fortaleza do lutador. A palavra "confirmação" significa: Corroboração, consolidação. Indica, perfeitamente, o próprio fruto do sacramento: confirmar e consolidar o que já se começou no batismo.

De mãos estendidas, diz o celebrante sobre os crismandos:

"Ó Deus eterno e todo-poderoso, regenerastes vossos servos pela água e pelo Espírito Santo. perdoastes-lhes todos os pecados. Enviai-lhes do alto do céu o vosso Espírito Santo, o Consolador, com seus sete dons. Amém.



O Espírito da sabedoria e inteligência. Amém.



O Espírito de conselho e fortaleza. Amém.



O Espírito de ciência e piedade. Amém.



Enchei-vos do Espírito de temor por Vós, e selai-vos propício com o sinal da cruz de Cristo, para a vida eterna. Amém".



Um por um, aproximam-se os crismandos e ficam de pé diante do celebrante. Este lhes impõe as mãos e lhes unge a fronte com crisma. O crisma, que simboliza o suave odor do Espírito que tudo compenetra, faz deles membros consumados e "sacerdócio real, nação santa, o próprio povo de Deus" (1 Pdr 2,9).



Em seguida, o celebrante bate, levemente, na face do crismando: Costume medieval, que pode designar o desprezo e a perseguição que devem ser suportados por amor de Cristo. O gesto é acompanhado das palavras do celebrante: "A paz esteja contigo!"



O momento mais apropriado para conferir-se a crisma é a celebração eucarística, a saber, depois do Evangelho. Termina-se a cerimônia da crisma pela recitação do "Credo", que pode ser cantado em conjunto, e pela recepção da Eucaristia. Conjunto sumamente significativo, porque, desde os primeiros tempos da Igreja, o batismo, a confirmação e a Eucaristia constituem a iniciação completa do cristão.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

EGOÍSMO

          Sinto falta de você.
          Mas o que sinto falta é de tudo o que é seu e que me faz falta.
          Sinto falta de minhas faltas que em você não faltam.
          Sinto falta do que eu gostaria de ser e que você ja é.
          Estranho jeito de carecer, de parecer amor.
          Hoje, neste ímpeto de honestidade que me faz dizer, eu descobrir minhas carências inconfessáveis que insisto em manter veladas.
         Acessei o baú de minhas razões inconscientes e descobrir um motivo para não continuar mentindo.
         Hoje eu quero lhe confessar o meu não amor, mesmo que pareça ser.
         Eu não tenho o direito de adentrar o seu território com o objetivo de lhe roubar a escritura.
         Amor só vale a pena se for para ampliar o que ja temos.
         Você era melhor antes de mim, e só agora posso ver.
         Nessa vida de fachadas tão atraentes e fascinantes; nestes tempos de retiradas e retirantes, sequestrados e sequestradores, a gente corre o risco de não saber exatamente quem somos. Mas o tempo de saber ja chegou.
         Não quero mais conviver com o meu lado obscuro, e, por isso, ouso direcionar meus braços na direção da dose de honestidade que hoje me cabe.
         Hoje quero lhe confessar o meu egoísmo. Quem sabe assim eu possa ainda que por um isntante amar você de verdade.
         Perdoe-me se meu amor chegou tarde demais, se meu querer bem é inoportuno e em hora errada.
         É que hoje eu quero lhe confessar meu desatino, meu segredo tão desconsertante: ao dizer que sinto falta de você.
        Eu sinto falta é de mim mesmo.

Pe.Fábio de Mello
QUEM ME ROUBOU DE MIM?

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A TELEVISÃO CONTRIBUI COM A VIOLÊNCIA E A MÁ EDUCAÇÃO

         Tantas vezes vimos e ouvimos apresentadores falarem mal do governo por falta de segurança.


         Tantas vezes vimos programas de televisão desrespeitarem autoridades políticas pela falta de educação no país. Contratam os chargistas para zombarem dos nossos governantes, estimulando os jovens a não valorizarem o nosso país.

         A televisão apresenta muitos fatos negativos que põe em risco a boa educação da família, que sendo pobre coloca seu aparelho de tv no centro da sala como sendo seu único atrativo. As crianças aprendem tudo o que se passa na telinha.

         A família aprende a falar mal da educação, dos professores, do governo, aprendem a cassoar das autoridades políticas, desrespeitando o país.

         Sendo assim desvalorizando e desrespeitando o país, põe em risco a nossa segurança provocando a violência social.

         Os filmes violentos são transmitido todos os dias. Crianças (que são papel em branco) em toda a sua existência convivendo com tais violência a todo momento na televisão, grava tudo no seu sub-consciente e acha que é normal o que sempre vê na tv. E num impulso vai fazer o mesmo com os outros na escola e na família.

         A tv é o meio de comunicação que mais contribui para a violência, preste atenção quando surge algum truque novo para roubar, seja onde for. a tv mosta tudo como é feito e assim os criminosos ja aprendem rapidinho a colocarem em prática.

        Na educação é a mesma coisa, como cristãos ensinamos o que aprendemos com nossos pais que são os bons costumes e práticas religiosas, a tv dis tudo o contrário, pois se corrigimos um filho um pouco mais severo a tv ensina que ele pode nos denunciar e corremos o risco até de ser processado. Sem dúvida a tv e a educação não combinam, tv e violência amdam juntas.

        Jesus, na sua sabedoria Divina sugerio a outra face e o perdão e pedio que viessem a ele as criancinhas e não as baterem.

        A Televisão não quer seguir os ensinamentos de Jesus.