sexta-feira, 1 de julho de 2016

Segunda Carta a Timóteo

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8-13
Timóteo é convidado a viver como testemunha da ressurreição. A seguir, é recordado um hino batismal(vv. 11-13): neste se afirma o compromisso com uma prática que seja coerente com a fé recebida.
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1-17
Jesus anunciara perspectivas sombrias para os últimos tempos: os falsos messias se multiplicam, desviando as pessoas com doutrinas perversas (cf. Mt 24, 4-5.24). Paulo relembra esse aumento do mal que antecede o fim da história (cf. 2Ts 2,3-12). Segundo a lenda judaica, Janes e Jambres foram os chefes dos magos que se opuseram a Moisés na presença do Faraó (cf. Ex 7,8ss). Quem anuncia o Evangelho deve contar com a perseguição (cf. Mt 10,22; At 13, 1-14,28), permanecendo fiel à palavra de Deus contida na Sagrada Escritura: nela se encontra o alimento da fé e a força para o testemunho.

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1-5
A missão dos apóstolos e pastores é, em primeiro lugar, anunciar o Evangelho, a fim de que os homens deixem a idolatria e sirvam ao único Deus vivo.
6-8
Diante da certeza do martírio, Paulo se compara a um atleta que recebe o prêmio da vitória: ele sabe que sua vida foi inteiramente dedicada a propagar e sustentar a fé.
9-18
Os últimos tempos de Paulo são tristes e solitários. Embora abandonado e traído pelos companheiros mais próximos, seu olhar continua firme no Senhor, para anunciar o Evangelho e finalmente participar plenamente do Reino. Lucas já estava com Paulo no tempo da prisão (cf. Cl 4,14); talvez seja este Lucas o autor do 3º Evangelho e do livro dos Atos dos Apóstolos. Marcos ou João Marcos foi companheiro circunstancial (cf. At 12,12) e teve uma divergência com Paulo (cf. At 15, 37-39). Mas o encontramos como companheiro fiel no tempo da perseguição (cf. 4,10).
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